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Mais um assessor delatado deixa Temer: Sandro Mabel pede demissão

O ex-deputado era um dos que despachavam do terceiro andar do Palácio do Planalto — mesmo pavimento do gabinete do presidente

atualizado

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Divulgação/Câmara dos Deputados
imagem colorida do ex-deputado Sandro Mabel que concorrerá à prefeitura de Goiânia
1 de 1 imagem colorida do ex-deputado Sandro Mabel que concorrerá à prefeitura de Goiânia - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Mais um assessor do presidente Michel Temer deixou o Palácio do Planalto. O ex-deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) pediu demissão na noite desta terça-feira (23/5), em carta enviada ao chefe do Executivo nacional. O peemedebista era um dos assessores que despachavam do terceiro andar da sede da Presidência — mesmo pavimento do gabinete de Temer — e auxiliavam o governo na interlocução com o Congresso e empresários.

De acordo com informações da jornalista Andréia Sadi, da GloboNews, integrantes do palácio contam que Mabel era um dos interlocutores do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) — que está preso — no governo. Principalmente durante o processo de anulação do mandato do ex-presidente da Câmara. Porém, o agora ex-assessor de Temer nega.

“Nunca tive essa missão. Até porque o Eduardo Cunha tinha acesso a todos do palácio, muito mais do que eu. Portanto, a informação não é verdadeira”, escreveu Mabel à coluna. Ao sair, ele se junta a outros assessores de Temer que deixam o Planalto: José Yunes, Rodrigo Rocha Loures e Tadeu Filipelli — exonerado logo após ser preso nesta terça-feira na Operação Panatenaico da Polícia Federal.

Inquérito
O procurador da República Helio Telho comunicou ao blog nesta quarta-feira (24/4) que o Ministério Público de Goiás solicitou, na semana passada, instauração de inquérito policial. O objetivo é investigar supostos pagamentos ilícitos feitos, em 2010, por ex-executivos da empreiteira Odebrecht ao então deputado federal Sandro Mabel.

O Ministério Público Federal (MPF) informou que, segundo os ex-diretores da construtora João Antônio Pacífico Ferreira e Ricardo Roth Ferraz de Oliveira, Mabel teria recebido R$ 100 mil, a pretexto de doação de campanha, à época em que era candidato a deputado federal. O pagamento teria ocorrido por meio de recursos não contabilizados, mas registrados no sistema “Drousys” — utilizado para computar propinas da empresa.

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