Mais Médicos: Temer diz que não deixará problemas para Bolsonaro
Na gravação ao lado do presidente, o ministro Gilberto Occhi destaca: uma “grande quantidade” de médicos já irão para seus postos de serviço
atualizado
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Destacando que cerca de 96% das vagas do Mais Médicos já foram preenchidas, o presidente Michel Temer afirmou, em vídeo publicado nas redes sociais, que não deixará o problema relacionado com a saída de Cuba do programa ao presidente eleito, Jair Bolsonaro.
“Vejam que nós não vamos deixar esse problema para o próximo governo. Estamos resolvendo neste momento um problema que angustia toda a população brasileira”, disse Temer, no vídeo gravado ao lado do ministro da Saúde, Gilberto Occhi.
Pelo menos 224 brasileiros inscritos no novo edital do programa Mais Médicos já se apresentaram às cidades onde irão trabalhar, segundo dados divulgados na tarde desta segunda-feira (26/11) pelo Ministério da Saúde. No domingo (25), a pasta informara que das 8.517 vagas disponíveis no novo edital do programa, 8.230 já foram alocadas para atuação imediata.
Na gravação ao lado de Temer, o ministro Gilberto Occhi disse que uma “grande quantidade” de médicos já irão para seus locais de serviço na próxima semana. Até a última sexta-feira (23/11), 40 médicos se apresentaram e estão trabalhando nas vagas antes ocupadas por cubanos, segundo ele.
Temer comemorou o fato de o governo criar, com o edital, mais de 8 mil postos de trabalho para médicos brasileiros. A medida, afirmou, terá efeito na próxima divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
Em fim de governo, o emedebista está usando a seleção de médicos para dizer que sua gestão solucionou rapidamente o problema causado pela falta de médicos em municípios antes atendidos por cubanos. “Esta rapidez é reveladora da eficiência do governo e do seu ministério”, disse Temer a Occhi.
Mais de 8,2 mil profissionais brasileiros foram selecionados para o #MaisMédicos. Estamos resolvendo neste momento um problema que angustia a população brasileira. pic.twitter.com/fcCkk85Oao
— Michel Temer (@MichelTemer) 26 de novembro de 2018