Mais de 15 partidos correm risco de perder acesso ao fundo partidário
Segundo projeção do site UOL feita com dados do TSE, siglas podem ser impedidas na cláusula de barreira. Legendas contestam
atualizado
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Projeção do site UOL aponta que 16 partidos devem esbarrar na cláusula de barreira e não ter mais direito a recursos do fundo partidário. A análise teve como base resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na madrugada desta segunda-feira (8/10). O levantamento será divulgado, ainda ao longo desta semana, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e Secretaria-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados.
Segundo a reportagem, para garantir o fundo partidário e tempo de propaganda na TV e no rádio, as legendas precisavam alcançar 1,5% dos votos para a Câmara, distribuídos em 9 estados e com
mínimo de 1% dos votos em cada um deles, ou, então, eleger ao menos nove deputados em nove estados. O partido Novo, no entanto, contestou a projeção feita pelo site e disse que, pelos cálculos deles, a sigla não seria barrada. O mesmo acontece com o Pros.
Apesar de eleger cinco senadores, quatro a mais do que na eleição anterior, a Rede não teve o mesmo desempenho na Câmara dos Deputados e, por isso, esbarraria na cláusula de barreira.
Ao contrário de Jair Bolsonaro (PSL), por exemplo, que impulsionou votos e ajudou a eleger 52 deputados federais, Marina Silva, oitava colocada na disputa ao Planalto, ficou distante de tal feito, vendo apenas um candidato de seu partido chegar à Casa.
O Novo, de João Amoêdo e de Romeu Zema – que está no segundo turno para o governo de Minas Gerais –, seria outra sigla a descumprir as exigências da cláusula de barreira, com apenas oito deputados eleitos. Além deles, teriam sido atingidos: PTC, PMN, PRP, PV, Avante, PSTU, PCB, PRTB, DC, PCO, PPL, Patriota, Pros e PMB.