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Pesquisa CNT/MDA: rejeição ao governo Bolsonaro cresce e chega a 39,5%

Em fevereiro, quando foi feito o último levantamento da série, a reprovação era de apenas 19%

atualizado

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JP Rodrigues / Metrópoles
O presidente Jair Bolsonaro no quebra queixo com a imprensa no Palácio da Alvorada
1 de 1 O presidente Jair Bolsonaro no quebra queixo com a imprensa no Palácio da Alvorada - Foto: JP Rodrigues / Metrópoles

O governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é reprovado por 39,5% da população brasileira, revela pesquisa feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) em parceria com o instituto MDA. O dado é a soma do porcentual dos entrevistados que se referem à atual administração como “ruim” ou “péssima”.

O levantamento mostra, por outro lado, que 29,4% dos participantes consideram o governo “ótimo” ou “bom”. Para completar, 29,1% avaliam a gestão do mandatário da República como regular e 2% não souberam ou não responderam.

Esses dados apontam piora na avaliação dos rumos ditados por Bolsonaro ao governo brasileiro. Em fevereiro, quando foi feita a última pesquisa da série, a aprovação era de 38,9% e a reprovação era de apenas 19%. Consideravam o governo regular 29% dos entrevistados e 13,1% não souberam ou não responderam.

Pesquisa da CNT sobre o governo de Jair Bolsonaro: 

  • Ótimo – 8%
  • Bom – 21,4%
  • Regular – 29,1%
  • Ruim – 12,9%
  • Péssimo – 26,6%
  • Não sabe / Não respondeu – 2%

A sondagem foi realizada entre os dias 22 e 25 deste mês, e, portanto, já captou a crise dos incêndios na Amazônia, que repercutiu internacionalmente e gerou críticas ao atual chefe do Executivo. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Imagem pessoal
O levantamento revelou ainda que a imagem pessoal de Jair Bolsonaro (PSL) teve piora no período analisado. Um total de 53,7% dos entrevistados afirmaram desaprovar o desempenho do capitão da reserva à frente do governo. Por outro lado, 41% aprovam e 5,3% não souberam ou não responderam.

Em fevereiro, a situação era oposta. Dos entrevistados, 57,5% diziam aprovar a conduta do titular do Palácio do Planalto e 28,2% desaprovavam. Outros 14,3% não souberam ou não responderam à pesquisa.

Em oito meses de governo, os entrevistados elencaram como as áreas com pior desempenho a Saúde (30,6%), comandada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, Meio Ambiente (26,5%), de Ricardo Salles, Educação (24,5%), com Abraham Weintraub, e Economia (17,6%), de Paulo Guedes. Pela metodologia da pequisa, cada entrevistado podia escolher até duas opções.

Na contramão, a sondagem mostra que as áreas com melhor desempenho são combate à corrupção (31,3%), segurança (20,8%), ambos os temas nas mãos de Sergio Moro, redução de cargos e ministérios (18,5%) e Economia (12,3%).

Para 31,7%, já é possível perceber melhorias em relação aos governos anteriores, enquanto 30,3% afirmam perceber pioras em relação aos governos anteriores.

Bolsonaro, para 45,4% dos entrevistados, está cumprindo “em parte” as promessas de campanha. Já 40% entendem que o presidente não está cumprindo. Para 9,5%, o mandatário do país está cumprindo “totalmente” suas promessas.

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