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Maia nega ter impedido 13º do Bolsa Família e chama Bolsonaro de mentiroso

Na noite de quinta-feira, Bolsonaro disse que não haveria o benefício porque o presidente da Câmara teria deixado a MP caducar

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1 de 1 Rodrigo-Maia3 - Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta sexta-feira (18/12), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) era mentiroso e ironizou a “coincidência de narrativas usada por Bolsonaro e por “bolsominions” contra ele há um ano.

“Mais um episódio ocorrido no dia de ontem, quando, infelizmente, o presidente da República mentiu em relação a minha pessoa. Aliás, muita coincidência a narrativa que ele usou ontem (quinta-feira, 17/12) e a narrativa que os bolsominions usam há um ano comigo. Mas, hoje, Paulo Guedes disse que o presidente era mentiroso, quando disse que não há recursos para 13º do Bolsa Família”, discursou o parlamentar.

Na noite desta quinta-feira, Bolsonaro anunciou que não haverá a 13ª parcela do Bolsa Família porque Maia teria deixado a MP caducar, e sugeriu a um apoiador que o cobrasse a esse respeito. O presidente da Câmara, então, pautou a proposta da MP nº 1.000, de 2020, que dispõe sobre o auxílio emergencial residual, e incluiu o 13º na proposta.

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Ex-presidente da Câmara cogita saída do partido
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)

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“Estarei onde sempre estive: do lado da democracia, contra a agenda de costumes que divide o Brasil, que radicaliza o Brasil, que gera ódio entre as pessoas. E como essa é a agenda do presidente, eu continuarei sendo um leal adversário do presidente da República naquilo que é ruim para o Brasil”, declarou Maia, no plenário da Casa.

“E serei um aliado do governo, e não do presidente do governo, nas pautas que modernizam o Estado brasileiro, respeitando o limite de gastos, já que nossa carga tributária é muito alta. E a população não merece, mais uma vez, pagar a conta da incompetência e da falta de coragem do governo de enfrentar aquilo que prometeu”, acrescentou.

Líder do governo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) anunciou que não há interesse do governo em votar a medida. “Já cumpriu os seus efeitos, praticamente as parcelas de 200 nos 4 meses estão liquidadas, então não tem necessidade de ser apreciada”, ressaltou o parlamentar.

Procurado, o deputado federal Marcelo Aro (PP-MG), relator da medida, informou que não apresentaria o relatório nesta sexta-feira (18/12).

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