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Maia nega reeleição e cobra do governo propostas para contas públicas

O parlamentar criticou a antecipação do debate sobre a reeleição da Câmara e do Senado

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Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
1 de 1 Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cobrou neste domingo (29/11) que, passado as eleições de 2020, o governo Bolsonaro apresente propostas para organizar as contas públicas do país. O parlamentar, que voltou a negar que será candidato à reeleição, criticou a antecipação do debate sobre a reeleição da Câmara e do Senado.

“Esperamos que, a partir de hoje à noite, com as urnas fechadas, o governo apresente quais são as suas propostas para organizar as contas públicas brasileiras. Estamos esperando isso desde antes do primeiro turno”, declarou Maia, após votar numa escola no bairro da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

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Os mandatos dos presidentes da Câmara e do Senado duram 2 anos. Maia e Alcolumbre foram eleitos em fevereiro de 2019
Bolsonaro e Rodrigo Maia
Depois de ter votado “com convicção” em Bolsonaro em 2018, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) rompeu com o presidente em 2020 e barrou algumas pautas de interesse do governo na Casa. Os dois hoje são desafetos políticos e trocam farpas públicas
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Os mandatos dos presidentes da Câmara e do Senado duram 2 anos. Maia e Alcolumbre foram eleitos em fevereiro de 2019

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Depois de ter votado “com convicção” em Bolsonaro em 2018, o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) rompeu com o presidente em 2020 e barrou algumas pautas de interesse do governo na Casa. Os dois hoje são desafetos políticos e trocam farpas públicas

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“Infelizmente, o governo foi deixar isso para depois do segundo turno e o nosso tempo é curto. Há problemas graves a serem enfrentados e resolvidos.”

O parlamentar destacou a preocupação com o crescimento do endividamento, o aumento do déficit público e a necessidade de aprovar o orçamento de 2021 dentro do teto de gastos.

Maia, todavia, afirmou que a antecipação do debate ‘tem gerado mais conflito do que solução” e colocou na conta do governo. “Não entendo o porquê de o governo resolver antecipar esse processo político. Cada vez que o governo antecipa, ele atrapalha a própria pauta do governo na instituição”, alfinetou.

Reeleição

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, no próximo dia 4 de dezembro, a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) apresentada pelo PTB sobre a reeleição das Mesas Diretoras da Casas legislativas. O artigo 57 da Constituição, todavia, veda essa possibilidade.

O presidente da Câmara reiterou que não é candidato à reeleição. “A Constituição não permite que eu seja candidato. O julgamento do Supremo não sou eu que decido, eu não trabalho com hipóteses”, disse.

 

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