Maia: governo erra em centralizar pagamentos de R$ 600 na Caixa
Para o presidente da Câmara dos Deputados, a medida mantém narrativa de “mais Brasília e menos Brasil”
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (07/04) que foi um “erro” e um “ato de desrespeito” o governo manter o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 na Caixa Econômica Federal. A Renda Básica de Emergência será paga a trabalhadores informais e pessoas vulneráveis por três meses durante a pandemia do novo coronavírus.
Para o democrata, a decisão da área econômica mantém narrativa de “mais Brasília e menos Brasil” e exclui profissionais das áreas sociais, como dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
“Hoje, [o ministro da Cidadania] Onyx Lorenzoni pediu que a população procurasse as casas lotéricas [para o pagamento do benefício], excluindo municípios, como [via] os Cras. A proposta foi construída em respeito federativo, por isso é um erro e até desrespeito com tantos profissionais das áreas sociais”, disparou Maia durante coletiva de imprensa no Salão Negro da Câmara.
Nesta terça, o governo federal lançou o site e o aplicativo para o recebimento do auxílio emergencial de R$ 600 – que será pago por três meses durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
A equipe do governo alega que os bancos privados também serão utilizados, mas inicialmente os pagamentos estão concentrados na Caixa e no Banco do Brasil.