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Maia é contra revisão da meta fiscal e aumento dos gastos pelo governo

“Não é correto gerar mais R$ 30, 40, 50 bilhões de gastos para a população pagar”, afirmou o presidente da Câmara dos Deputados

atualizado

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Presidente da Câmara dos Deputados Rogrido Maia Faz visita ao presidente do Senado – Brasília – DF 03/10/2016
1 de 1 Presidente da Câmara dos Deputados Rogrido Maia Faz visita ao presidente do Senado – Brasília – DF 03/10/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), utilizou sua conta oficial no Twitter no início da tarde deste sábado para dizer que é contra a alteração da meta fiscal deste ano, de déficit de R$ 139 bilhões. “A minha posição é de que a meta fiscal fique onde está. Não é correto gerar mais R$ 30, 40, 50 bilhões de gastos para a população pagar”, escreveu.

Para o parlamentar fluminense, primeiro na linha sucessória em caso de queda de Temer, se o governo não tem condições de cumprir a meta estabelecida, tem que construir soluções sem aumento de gastos. “Todo mundo tem o seu orçamento e precisa viver dentro do seu orçamento. A União, os Estados e municípios também. Se nós não temos condição de cumprir a meta, que se construa as soluções (sic), mas não aumentando os gastos”, declarou.

O governo já cogita enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para modificar a meta fiscal deste ano, aumentando o déficit previsto. Com a frustração das receitas com os programa de Refis e da repatriação, com dificuldades para aprovar a reoneração da folha de pagamento de alguns setores já para este ano e com a demora na recuperação da economia, o governo teme não conseguir cumprir a previsão de rombo.


Para tentar conter a crise fiscal, o governo anunciou nessa quinta-feira (27/7) um corte de R$ 5,9 bilhões no Orçamento de 2017. A nova tesourada atingiu principalmente os investimentos do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC). Do total contingenciado pelo governo, R$ 5,2 bilhões sairão do orçamento do programa. Antes disso, a equipe econômica havia decidido aumentar a alíquota de PIS/Cofins sobre os combustíveis, para aumentar a arrecadação.

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