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Maia defende publicação de mensagens atribuídas a Moro

“Não é crime”, explicou o presidente da Câmara dos Deputados. Novas mensagens entre procuradores foram reveladas nesta sexta (05/07/2019)

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Maia – Câmara
1 de 1 Maia – Câmara - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu a publicação de diálogos entre integrantes da Lava-Jato pelo site The Intercept Brasil e por publicações parceiras. Em entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, nesta sexta-feira (05/07/2019), o político fluminense afirmou que não pode haver “dois pesos e duas medidas”.

“Quando é para beneficiar um lado, é bacana, mas quando é para beneficiar o outro lado, aí não pode? Um vazamento de um documento sigiloso que foi entregue por um agente público a um jornalista é pior do que um hacker vazar uma informação?”, indagou o democrata.

Maia comparou a publicação com o vazamento da conversa telefônica feita entre a então presidente Dilma Rousseff (PT-MG) e Luiz Inácio Lula da Silva, grampeado pelo ex-juiz federal Sergio Moro. O deputado, no entanto, pediu para que se investigue os criminosos que teriam invadido os celulares dos procuradores.

“Sou contra vazamento ilegal, só que o jogo foi jogado assim a vida inteira, inclusive durante o impeachment da Dilma. Aquela decisão do vazamento foi decisivo para recuperar o impeachment, que estava morrendo naquela época. Que vá atrás do criminoso que entrou no celular de terceiros para pegar informações.”

Durante a entrevista, Maia ainda mencionou o Wikileaks. A organização publica postagens de fontes anônimas e foi responsável pelo vazamento de documentos confidenciais do governo dos Estados Unidos, em 2010. O fundador, Julian Assange, está preso desde abril deste ano.

“Todo mundo divulgou o Wikileaks e, naquela época, ninguém viu problema”, disse Maia. “É claro que é crime [o que o suposto hacker da Lava-Jato fez], mas o jornalista que divulgou a informação não está errado. Está mais do que claro, com respaldo da Constituição Federal, que não é crime”.

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