Maia defende fundo eleitoral na ordem de R$ 800 mi a R$ 1 bi
Para presidente da Câmara, fundo na ordem de R$ 3,6 bilhões, como discutido inicialmente, é um exagero
atualizado
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta quinta-feira, 21, em entrevista após participar de evento no Rio de Janeiro, que o Congresso Nacional aprove um fundo eleitoral para bancar campanhas em 2018 com valor entre R$ 800 milhões e R$ 1 bilhão.
Para ele, o fundo na ordem de R$ 3,6 bilhões, como discutido inicialmente na reforma política tratada na Casa, é um exagero. “Não tem tamanho ideal (para o fundo eleitoral). O ideal é que se coloque valor dentro do Orçamento. Eu acho R$ 3 bilhões um exagero”, destacou. “Vejo aí na ordem de R$ 800 milhões a R$ 1 bilhão, no máximo, já que tem o Fundo Partidário, de R$ 800 milhões, que a maioria dos partidos, pelo menos no ano eleitoral, já deixa para a eleição. Se você somar um com outro dá R$ 1,6 bilhão”, afirmou o parlamentar.
Rodrigo Maia defendeu ainda que o fundo eleitoral seja abastecido com recursos advindos da política, como com dinheiro da isenção fiscal que o governo dá para televisões e rádios em troca da transmissão dos programas partidários e de campanha. Proposta nesse sentido já foi apresentada pelo senador Romero Jucá (RR), presidente nacional do PMDB.