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Maia critica prazo de governo para pagamento de coronavoucher

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, afirmou que o auxílio emergencial a trabalhadores informais começará a ser pago no dia 16 de abril

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodrigo Maia – presidente da camara dos deputados
1 de 1 Rodrigo Maia – presidente da camara dos deputados - Foto: Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (31/03) que o governo federal tem “toda condição” de pagar o coronavoucher de R$ 600 antes do próximo 16 de abril, data prevista pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), para o repasse do benefício aos trabalhadores informais, seriamente atingidos pela pandemia do coronavírus.

“Se é um auxílio emergencial, 16 de abril não me parece tão emergencial assim. O governo tem toda condição de organizar o pagamento aos brasileiros antes disso”, disse o deputado, durante coletiva de imprensa nesta tarde.

Maia destacou que o valor de R$ 600, acordado com o governo, foi muito maior que a quantia inicialmente proposta pela área econômica, que previa um benefício de apenas R$ 200.

“Esse é um valor mínimo que não vai resolver o problema, mas vai dar o mínimo de previsibilidade para que esses mais de 30 milhões de brasileiros possam superar os próximos três meses da crise que o Brasil está vivendo”, pontuou.

Valor alterado

Líderes de partidos e o relator da medida, deputado Marcelo Aro (PP-MG), alteraram o valor do coronavoucher para R$ 500, antes da proposta final do governo.

Ao término da sessão, o líder do Executivo federal na Casa, major Vitor Hugo (PSL-GO), anunciou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ofereceram R$ 600.

Após passar pela Câmara, o Senado aprovou a medida nessa segunda-feira (30/03) e senadores pediram urgência para Bolsonaro sancionar o texto. Até o momento, contudo, isso não foi feito. Para Maia, é natural que o Planalto analise a medida tecnicamente, porque há impacto fiscal.

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