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Maia afirma que propôs a Guedes projeto para capitalização

Presidente da Câmara disse em São Paulo que sugeriu ao ministro da Economia mandar a mudança por projeto de lei: “Acho que ele não gostou”

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Rodrigo Maia – presidente da camara federal
1 de 1 Rodrigo Maia – presidente da camara federal - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (17/06/2019) ter proposto, na semana passada, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que o governo enviasse um projeto de lei que tratasse da capitalização, tema que foi retirado da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência no relatório final. Um possível projeto foi citado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como alternativa caso o governo não consiga reintroduzir a capitalização nas discussões finais.

“Foi a proposta que eu fiz ao ministro Paulo Guedes na semana passada. Mas acho que ele não gostou”, disse Rodrigo Mais, após participar do Ethanol Summit, em São Paulo. Indagado sobre essa possibilidade, aberta por Onyx, no mesmo evento na capital paulistana, Maia emendou: “O ministro da economia é o Paulo Guedes”. Para o presidente da Câmara, ainda há brechas para a reintrodução da capitalização na PEC da Previdência. “É só pegar o destaque do deputado Mauro Benevides (PDT-CE), ou puxar de volta o texto do governo, e ver se tem voto. É democrático e o PSL pode fazer isso.”

Maia evitou polêmicas ao ser questionado sobre o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que a população pressione senadores a rejeitarem projetos que anulem o decreto dele para flexibilizar o porte de armas no país. “Não devemos gerar mais polêmica, o presidente tem a posição dele, sempre defendeu isso e cabe ao Parlamento ou modificar a lei ou derrubar o decreto”, disse.

O presidente da Câmara, que mais cedo considerou uma “covardia sem precedentes” a saída do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, reforçou as críticas à forma da saída do executivo. “Demitir é uma prerrogativa do presidente da República e do ministro da Fazenda, só acho que o formato não foi o mais adequado.”

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