Maduro não será convidado para posse de Bolsonaro, diz futuro MRE
Presidente da Venezuela não é bem-vindo, segundo o escolhido para ocupar o Ministério das Relações Exteriores, Ernesto Araújo
atualizado
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Escolhido por Jair Bolsonaro (PSL) para ocupar o Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ernesto Araújo informou, em sua conta no Twitter, que o Brasil não convidou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, para a posse do presidente eleito em 1º de janeiro de 2019. A declaração foi publicada neste domingo (16/12).
Na mensagem, Ernesto Araújo justifica que “não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira”. Segundo o futuro chanceler, “os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela”.
Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse do PR Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela.
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) December 16, 2018
Em outubro, um dia após a eleição de Jair Bolsonaro, o futuro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, rechaçou qualquer possibilidade de um plano militar para desestabilizar o presidente da Venezuela. Heleno disse que tal hipótese “contraria os princípios das relações exteriores” do Brasil, os quais preveem a não ingerência em assuntos internos de outras nações.
Em dezembro, ao dar início à Cúpula Conservadora das Américas, o deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que o evento tem como objetivo dar continuidade ao crescimento conquistado por movimentos de direita no Brasil e em outros países, principalmente na América Latina. “Não seremos a nova Venezuela”, disse o parlamentar.