Lula visita complexo naval para conhecer programa de submarinos
Ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, Lula fará uma vistoria no local onde está sendo desenvolvido o Programa de Submarinos da Marinha
atualizado
Compartilhar notícia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visita, na manhã desta quinta-feira (23/3), o Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Ao lado do ministro da Defesa, José Múcio, Lula fará uma vistoria no local onde está sendo desenvolvido o Programa de Submarinos da Marinha (Prosub).
O tema também foi assunto de um almoço, na semana passada, com o ministro da Defesa, José Múcio, e o comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen. A reunião ocorreu no prédio da Marinha do Brasil, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.
A visita ao complexo conta, segundo a Marinha do Brasil, com a participação da embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet; da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do ministro-chefe do GSI, general Gonçalves Dias; da secretária-geral das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha; e dos empresários envolvidos no programa.
Acompanhe:
Durante a visita, será apresentado ao chefe do Executivo os avanços alcançados pelo Programa de Submarinos da Marinha nos primeiros 15 anos da parceria entre Brasil e França. Conduzem Lula o comandante da Marinha do Brasil, Marcos Sampaio Olsen, e o diretor-geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Petronio Aguiar.
Lula também conhece o “Humaitá”, o segundo dos quatro submarinos convencionais que se encontra em fase de testes finais, visando a transferência para o setor operativo da Marinha do Brasil.
Programa de Submarinos da Marinha
O Programa de Submarinos da Marinha (Prosub) é um programa de desenvolvimento científico e tecnológico da Defesa. Seu objetivo é, primordialmente, a construção do primeiro Submarino Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear (SCPN).
A iniciativa foi criada em 2008, durante o segundo mandato do presidente Lula, por meio da parceria estabelecida entre o Brasil e a França.
De acordo com a Força, com o programa o país será capaz de projetar, construir e operar seus próprios submarinos. Além disso, há estimativa de um impacto significativo na economia, já tendo gerado mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, envolvendo cerca de 700 empresas.