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Lula responsabiliza Bolsonaro por, ao menos, metade das 520 mil mortes

Para o ex-presidente, a CPI da Covid-19 poderá pedir ao STF interdição ou novo impeachment do atual chefe do Executivo

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Lula Fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos - O ex-presidente, que ficou preso 580 dias por corrupção e lavagem de dinheiro, teve as condenações anuladas
1 de 1 Lula Fui vítima da maior mentira jurídica contada em 500 anos - O ex-presidente, que ficou preso 580 dias por corrupção e lavagem de dinheiro, teve as condenações anuladas - Foto: Fabio Vieira/Metrópoles

Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao portal O Liberal, do Pará, responsabilizou diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por “pelo menos por metade das mortes ocorridas no país devido a pandemia da Covid-19”.

O ex-presidente avaliou que, caso sejam comprovadas as denúncias que chegaram à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, no Senado, o próprio colegiado poderá pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF), a interdição do atual presidente ou até mesmo o impeachment de Bolsonaro.

 

“Hoje, ele já pode ser considerado responsável pelo menos por metade das pessoas que morreram neste país. Se ele tivesse criado o protocolo no início da pandemia, se ele tivesse respeitado a ciência, se ele tivesse se portado com a fineza que os governadores têm tentando se portar, se ele tivesse determinado a compra das vacinas no momento certo, certamente a gente não teria essa quantidade de pessoas contaminadas.  Não teríamos a quantidade de pessoas que já morreram no Brasil: 520 mil. A gente poderia ter metade disso”, falou Lula.

Na entrevista, ocorrida no sábado (3/7), o ex-presidente chamou Bolsonaro de “genocida”, “troglodita” e “maior mentiroso do mundo” e apontou como graves a exitência do chamado gabinete paralelo, além das denúncias de prevaricação de Bolsonaro perante as suspeitas de corrupção no Ministério da Saúde envolvendo a compra das vacinas.

“Bolsonaro tem que ser tratado como genocida porque eu nunca vi alguém tratar com tanto desrespeito a humanidade”, disse Lula.

“Se forem verdade as denúncias de corrupção na compra das vacinas, se for verdade as denúncias do gabinete paralelo, se for verdade todas as coisas que tão falando contra o governo e contra os ministros do governo, eu acho que a CPI pode pedir à Suprema Corte a interdição do Bolsonaro ou pode, com base no relatório da CPI, [solicitar] mais um pedido de impeachment”, completou o ex-presidente.

Lula também cobrou que o Congresso Nacional paute a discussão dos pedidos de impeachment de Bolsonaro. Nesse caso, cabe ao presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL) decidir se arquiva ou se dá andamento aos mais de 120 pedidos que aguardam uma decisão. Lira, na semana passada,  afirmou não ver materialidade nos crimes denunciados nos pedidos.

“Desde que o Bolsonaro tomou posse, ao longo do tempo, foram mais de 120 pedidos de impeachment protocolocados na Câmara. O que é lamentável é que nenhum deles foi colocado em discussão na Câmara para que a sociedade pudesse, através dos parlamentares, discutir se era necessário, se tinha crime de responsabilidade ou não. Agora, com o funcionamento da CPI, ficam evidente algumas coisas que o governo Bolsonaro está fazendo e que merece se pensar efetivamente em interditar o Bolsonaro”, avaliou Lula.

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Sábado é marcado por protestos pedindo o impeachment de Bolsonaro
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