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Lula parabeniza presidente da Colômbia por cessar-fogo com guerrilha

Pacto inédito do governo colombiano com guerrilha do ELN será implementado em etapas. Acordo prevê participação da ONU

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Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva posa para a foto com o Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro no Palácio do Itamaraty - Metrópoles
1 de 1 Presidente Luiz Inácio Lula da Silva posa para a foto com o Presidente da República da Colômbia, Gustavo Petro no Palácio do Itamaraty - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parabenizou o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pelo acordo de cessar-fogo com o Exército de Libertação Nacional (ELN), anunciado pelo governo colombiano na sexta-feira (9/6). Temporário, por seis meses, o pacto foi assinado durante negociações em Havana, Cuba, com a presença do presidente colombiano e do líder da guerrilha, Antonio García.

“Um passo fundamental na construção da paz para os povos latino-americanos e uma reafirmação da vocação de paz da América do Sul”, escreveu Lula pelas redes sociais neste sábado (10/6).

Veja:

O petista passa o feriado prolongado de Corpus Christi na Base Naval de Aratu, no litoral baiano. O local funciona como apoio logístico das Forças Armadas. Ele está acompanhado pela primeira-dama do Brasil, Janja da Silva.

O acordo

A trégua, bilateral e temporária, foi resultado da Mesa de Diálogos de Paz. Ela será implementada progressivamente, em três etapas. O fim de operações ofensivas está previsto para 6 de julho de 2023 e o início da plena vigência do cessar-fogo de 180 dias em 3 de agosto.

O documento prevê a participação da Organização das Nações Unidas (ONU) por meio da criação de “um canal de comunicação entre as partes por meio do representante especial do secretário-geral das Nações Unidas na Colômbia”.

O ELN é a guerrilha em atividade mais antiga da América Latina. Vale destacar que as conversas entre Bogotá e o ELN começaram durante o governo de Juan Manuel Santos (2010 a 2018), em Quito, no Equador. Depois, foram transferidas para Cuba. Em 2019, o então presidente Iván Duque (2018 a 2022) suspendeu e condicionou sua retomada do diálogo à libertação dos reféns.

Em janeiro de 2019, a negociação foi encerrada definitivamente com o grupo guerrilheiro que levou ao ataque de uma escola de polícia na capital, causando a morte de 22 pessoas.

Ex-integrante da guerrilha M-19, desmobilizada em 1990, Petro foi eleito presidente há cerca de um ano, em junho de 2022. Na campanha, ele mostrou disposição para retomar as conversas com o ELN.

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