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Lula: “Para reduzir preço de combustíveis não precisa mexer no ICMS”

Lula defendeu que a mesma mão que assina o aumento assine, também, a diminuição dos preços, e criticou medidas do atual governo

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
O presidente eleito Lula anuncia no CCBB os últimos dezesseis ministros para compor seu governo. Ele fala diante de um púlpito cercado de autoridades e políticos - Metrópoles
1 de 1 O presidente eleito Lula anuncia no CCBB os últimos dezesseis ministros para compor seu governo. Ele fala diante de um púlpito cercado de autoridades e políticos - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

Na cerimônia em que anunciou o restante de sua equipe na Esplanada dos Ministérios, nesta quinta-feira (29/12), o presidente eleito e diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou medidas adotadas pelo atual governo para reduzir o preço dos combustíveis. E afirmou que para diminuir os valores não precisa mexer no ICMS.

“Eu dizia: para reduzir preço da gasolina, do petróleo, do óleo e do gás, a gente não precisava mexer com ICMS. Basta que a mesma mão que assinou o aumento assine a diminuição do aumento. Isso vai acontecer a partir do momento em que a gente montar também a diretoria da Petrobras, porque ainda leva um tempo. Tem toda uma legislação que rege as empresas estatais e nós vamos, então, fazer”, disse Lula no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília.

Durante o discurso, Lula criticou Jair Bolsonaro (PL), mas acabou também confundindo medidas provisórias enviadas pelo atual presidente. Ele agradeceu aos líderes dos partidos que aprovaram uma PEC que era para “cobrir a irresponsabilidade do governo que está saindo, que prometeu coisas e não cumpriu e nós tivemos, então, que cumprir”.

“Como hoje ele [Bolsonaro] continua mandando medida provisória, não teve coragem e mandou uma medida provisória acabando com a desoneração do óleo diesel, da gasolina e do gás. Ou seja, exatamente faltando dois dias para ir embora, ele faz essa medida, quem sabe na perspectiva de achar que o povo vai colocar nas nossas costas”, afirmou.

Em seguida, a assessoria do futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que Lula se referia a duas medidas provisórias: uma da semana passada, que trata da isenção de combustível para o setor aéreo, e outra desta quinta-feira, sobre o preço de transferência de multinacionais. Nenhuma delas se trata da MP do PIS/Cofins dos combustíveis.

Haddad negociou com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, o fim da isenção do PIS e Cofins para os combustíveis fósseis a partir de janeiro, o que deve provocar um aumento nos valores da gasolina e do diesel nas bombas.

Aliados de Haddad preveem, porém, que a alta de preços dos combustíveis no Brasil ficará abaixo do esperado pelo mercado. A previsão se baseia em uma aposta de queda no preço internacional do barril de petróleo.

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