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Lula: “Estou disposto a fazer campanha mundial contra a desigualdade”

Presidente disse que chegou a falar sobre o assunto com o papa Francisco. Durante agenda no sul, Lula voltou a criticar a guerra na Ucrânia

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Presidente Lula segura microfone durante fala à imprensa após encerramento da Reunião com Presidentes da América do Sul, na noite desta terça-feira (30/5), no Palácio do Itamaraty e responde perguntas de jornalistas - Metrópoles
1 de 1 Presidente Lula segura microfone durante fala à imprensa após encerramento da Reunião com Presidentes da América do Sul, na noite desta terça-feira (30/5), no Palácio do Itamaraty e responde perguntas de jornalistas - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta sexta-feira (30/6) que está disposto a realizar uma campanha mundial contra todo e qualquer tipo de desigualdade.

Em agenda em Porto Alegre (RS), o petista disse que chegou a falar sobre o assunto com o papa Francisco durante encontro com o religioso, na semana passada, no Vaticano.

“Eu fui falar com o papa Franscisco. Eu estou disposto a fazer uma campanha mundial para a gente acabar com a desigualdade no planeta terra. Não é possível a gente conviver com a desigualdade racial, não é possível a gente conviver com desigualdade de gênero, não é possível a gente conviver com a desigualdade na qualidade da comida, desigualdade no salário, desigualdade na oportunidade”, disse Lula.

Em seu discurso, o presidente ainda citou a guerra entre Rússia e Ucrânia, que já dura mais de um ano. Segundo o mandatário, os recursos usados para prolongar a guerra seriam mais úteis se usados na construção da paz, na geração de emprego e na melhora da qualidade de vida da população dos respectivos países.

“Não é possível a gente não consertar o planeta Terra. Nós estamos vendo a guerra da Ucrânia com a Rússia, provocada pela Rússia. Mas o dinheiro que eles têm para gastar em guerra seria muito mais útil se fosse utilizado para gastar na paz, garantindo emprego, garantindo salário, garantindo melhoria da qualidade de vida”, afirmou.

Em abril, Lula afirmou que a União Europeia e os Estados Unidos prolongavam o conflito no Leste Europeu. Após ser duramente criticado pela Casa Branca, pela UE e pelo governo ucraniano, o presidente brasileiro condenou a “violação da integridade territorial” da Ucrânia.

Recentemente, Lula tem tentando exercer um papel de mediador entre Rússia e Ucrânia, e já afirmou que quer apresentar uma proposta de diálogo para a paz.

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