Lula escala Wellington Dias para discutir Orçamento de 2023
Peça a ser discutida será a 1ª do novo governo Lula. Para entrar em vigor, ela precisa ser aprovada no ano anterior, pelo atual Congresso
atualizado
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Eleito no último domingo (30/10) para assumir a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já começa a articular seu governo para o próximo ano. Em reunião nesta segunda-feira (31/10), Lula convocou o ex-governador do Piauí, Wellington Dias para discutir o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 com o relator, Marcelo Castro (MDB-PI). Dias assumirá uma cadeira no Senado no próximo ano.
Ao Metrópoles, o ex-governador afirmou que o encontro com Castro será na próxima quinta-feira.
A peça a ser discutida será a primeira do novo governo Lula. Para entrar em vigor, ela precisa ser aprovada no ano anterior. Contudo, a de 2023 já foi encaminhada ao Congresso pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento elaborado pelo governo prevê o fluxo de arrecadação, gastos e investimentos do governo federal e precisa ter aval no Congresso até o final de 2022.
A equipe de Lula quer, na nova peça orçamentária, recompor os cortes feitos por Bolsonaro no projeto de lei enviado ao Parlamento. Este será um dos principais pontos a serem discutidos pelo time de transição do petista.
“Nós teremos, na quinta, uma agenda preliminar com mais alguns parlamentares da Câmara e Senado sobre o diagnóstico da execução orçamentária 2022 e também para entendimentos sobre necessárias adequações no Orçamento para 2023, tendo em vista o programa vitorioso na última eleição. A orientação é dialogarmos também com presidentes e líderes das duas casas”, disse Wellington Dias.
Além do novo senador, também devem participar os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS), Rui Falcão (PT-SP), Enio Verri (PT-PR) e o senador Jean Paul Prates (PT-RN). O encontro será em Brasília.
Segundo o político piauiense, a presidente do PT Gleisi Hoffmann deve realizar agenda com os presidentes e representantes dos partidos para tratar sobre organização da transição de governo para “buscar alinhar um diálogo com o Executivo, Legislativo e Judiciário”.