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Lula elogia articulação de Haddad por reforma tributária: “Jogando bem”

Presidente Lula voltou a dizer que o texto em discussão no Congresso Nacional não é “perfeito”, mas sim o “possível” a ser construído

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O ministro da Economia, Fernando Haddad, conversa sentado em mesa enquanto o presidente Lula, ao lado, assina documento - Metrópoles
1 de 1 O ministro da Economia, Fernando Haddad, conversa sentado em mesa enquanto o presidente Lula, ao lado, assina documento - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (6/7), que o texto da reforma tributária, em discussão no Congresso Nacional, não é “perfeito”, mas o “possível” a ser construído. Em entrevista ao SBT Brasil, Lula ressaltou o trabalho de articulação desempenhado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aprovar a proposta.

Questionado se entrará de forma direta na articulação política para aprovar a matéria, o petista disse “por enquanto, não”, uma vez que Haddad está “jogando bem”.

“Ele está jogando de forma extraordinária, tendo muita paciência, conversando com as pessoas, fazendo as negociações necessárias”, afirmou o presidente.

Desde o início do ano, o governo tem defendido e articulado a discussão sobre um novo sistema tributário brasileiro. O tema é debatido no Congresso há mais de 30 anos. Atualmente, a pauta é discutida por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tem se empenhado para que os deputados aprovem o texto ainda nesta semana.

Como se trata de PEC, a matéria só poderá ser aprovada pela Câmara se obtiver o apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513), em dois turnos de votação. Se aprovado, o texto seguirá para o Senado, onde será submetido novamente a dois turnos e precisará receber apoio de, ao menos, 49 dos 81 senadores.

Em linhas gerais, o texto da reforma tributária prevê que todos os produtos e serviços vendidos no país terão um imposto federal unificado por meio de um “IVA dual”.

Atualmente, o Brasil tem cinco tributos:

  • IPI, PIS e Cofins, que são federais;
  • ICMS, que é estadual, e o ISS, que é municipal.

A ideia é que o novo imposto una IPI, PIS e Cofins em uma tributação federal e outra estadual e municipal, que unificaria ICMS e ISS.

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