Lula diz que busca contra advogados levou áudios de grampos feitos por Moro
O ex-presidente tratou a questão como ironia dizendo se tratar de uma “coincidência da vida” e mais um abuso por parte da Lava Jato
atualizado
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, por meio de suas redes sociais, que a operação desencadeada nesta quarta-feira (9/9) contra seus advogados e vários outros apreendeu áudios na casa de Cristiano Zanin que são provas da “escuta ilegal” realizada pelo ex-juiz Sergio Moro. O ex-presidente ironizou ao tratar o episódio como uma “coincidência” e reforçou a ideia de que a operação é mais um abuso da operação Lava Jato.
O material, que estava em um HD externo e, segundo nota publicada pelo jornal O Globo, continha 23 dias de interceptações telefônicas do principal ramal do escritório de Roberto Teixeira e Cristiano Zanin Martins, feitas em 2016, por determinação do então juiz Sergio Moro.
Das “coincidências” da vida: a operação contra @czmartins apreendeu hoje nada mais, nada menos, que os áudios dos grampos ilegais do ex-juiz Moro contra os advogados de Lula, uma das provas dos abusos da Lava Jato contra o ex-presidente. #equipeLula https://t.co/QbVXZuEb11
— Lula (@LulaOficial) September 9, 2020
Nos áudios, há conversas entre advogados do ex-presidente e também de Zanin Martins com o próprio Lula. Uma delas, inclusive, ocorreu em 16 de março daquele ano, quando Lula foi nomeado ministro da Casa Civil por Dilma Rousseff.
Entre os alvos, estão Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, Roberto Teixeira e Cristiano Zanin, que fazem parte da defesa do ex-presidente Lula, entre outros.