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Lula diz que “andava magoado” com Exército, mas que “não guarda rancor”

Presidente Lula disse que pensou muito antes de ir à cerimônia militar para comemorar o Dia do Exército, nesta quarta-feira (19/4)

atualizado

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Lula com Tomás Paiva - Metrópoles
1 de 1 Lula com Tomás Paiva - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que “andava magoado” com os militares das Forças Armadas. Durante evento no Palácio do Planalto, Lula disse que, ainda assim, decidiu ir à cerimônia no Quartel-General do Exército para comemorar o “Dia do Exército”, na manhã nesta quarta-feira (19/4), pois “não guarda rancor”.

“Eu quero dizer para vocês que hoje foi dia do Exército brasileiro. E todo mundo sabe o quanto que eu andava magoado com os militares neste país por conta de tudo que aconteceu. E eu fiquei à noite pensando: ‘Vou ou não vou [na cerimônia militar]?’. Tomei a decisão de ir. E acho que foi Deus que me ajudou a decidir, porque eu fui para mostrar: ‘Eu não guardo rancor'”, declarou o presidente.

Apesar de não ter citado motivos para sua mágoa, a declaração de Lula ocorreu no mesmo dia em que o general Gonçalves Dias pediu demissão do cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Com isso, o alto escalão de Lula tem a primeira baixa desde a posse do petista, em janeiro deste ano.

O pedido de demissão foi feito após a CNN Brasil divulgar um vídeo que mostra o chefe do GSI dentro do Palácio do Planalto durante as invasões golpistas de 8 de janeiro.

8 de janeiro

A relação entre Lula e os militares foi agravada após os atos de 8 de janeiro, quando bolsonaristas radicais promoveram ataques na área central de Brasília, invadindo e depredando as sedes dos Três Poderes. Militares das Forças Armadas são investigados por envolvimento nos atos golpistas.

Um dia após os ataques, o petista chegou a afirmar que “muita gente” das Forças Armadas foi “conivente” com os atos. Após as declarações, Lula e militares concordaram em distensionar a relação e, desde março, o presidente tem aumentado o número de agendas ao lado das Forças Armadas.

Além disso, o presidente escalou o vice, Geraldo Alckmin (PSB), para coletar as prioridades de investimentos de cada uma das Forças. O vice-presidente tem deixado clara a intenção do governo de retomar os investimentos na área de Defesa.

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