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Lula chega ao CCBB para tratar da PEC e articular nomes de ministros

É a segunda vez que Lula despacha do local desde as eleições. Expectativa é que PEC da Transição seja enviada ao Congresso nesta semana

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Lula chegando ao CCBB para reuniões da equipe de transição. Ele acena para a imprensa e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sorri ao seu lado - Metrópoles
1 de 1 Lula chegando ao CCBB para reuniões da equipe de transição. Ele acena para a imprensa e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sorri ao seu lado - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede da transição de governo, no fim da manhã desta segunda-feira (28/11). É a segunda vez que o petista despacha do local desde as eleições. A primeira vez foi em 10 de novembro, quando Lula reuniu parlamentares da base aliada.

A agenda de Lula para esta segunda prevê apenas uma reunião, às 11h30, com Geraldo Alckmin (PSB), vice eleito e coordenador do grupo de transição.

O petista acompanha o jogo do Brasil contra a Suíça, pela segunda rodada da Copa do Mundo, também no CCBB.

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Lula chega ao CCBB para a segunda reunião presencial com a equipe de transição
Reunião pode decidir primeiros nomes de ministros para o governo Lula
Lula derrotou Bolsonaro na eleição presidencial de 2022
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Lula derrotou Bolsonaro na campanha presidencial de 2022

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Lula chega ao CCBB para a segunda reunião presencial com a equipe de transição

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Reunião pode decidir primeiros nomes de ministros para o governo Lula

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Lula derrotou Bolsonaro na eleição presidencial de 2022

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O presidente eleito era esperado em Brasília desde a semana passada, para trabalhar nas discussões e articulações sobre a PEC da Transição como também para anunciar nomes de ministros que atuarão em seu governo.

A viagem teve de ser adiada, no entanto, porque o petista passou por um procedimento cirúrgico nas cordas vocais e foi orientado a descansar para se recuperar.

PEC da Transição

A PEC da Transição está travada “por falta de articulação no Senado”, como ressaltou a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT e coordenadora política da transição. Na semana passada, Gleisi admitiu que a equipe de transição de governo não calculou bem a dificuldade para aprovar uma PEC a fim de garantir verbas aos programas sociais a partir de 2023.

Essa articulação com o Congresso será um dos papéis de Lula. Em conversa com jornalistas, Gleisi Hoffmann afirmou, na última sexta (25/11), que Lula deve ficar em Brasília ao longo da semana para se reunir com partidos e bancadas.

“Ele quer conversar novamente com o presidente da Câmara [Arthur Lira] e o presidente do Senado [Rodrigo Pacheco]. Ele deve passar em Brasília de segunda a sexta para fazer essas conversas, para a gente também encaminhar a PEC”, disse a presidente do PT.

O objetivo principal dessa PEC é garantir recursos para a manutenção do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, no valor de R$ 600 para as famílias beneficiárias.

Pela proposta orçamentária enviada pelo governo do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), o valor volta ao patamar dos R$ 400. Os parlamentares, mesmo os da oposição, têm consenso sobre a necessidade de se aprovar esse valor, mas a maioria do Congresso não quer dar espaço fiscal por quatro anos para o próximo governo gastar, como quer o PT.

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate
Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda
Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria
Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu
Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política
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Luiz Inácio Lula da Silva, nascido em 1945, é um ex-metalúrgico, ex-sindicalista e político brasileiro. Natural de Caetés, no Pernambuco, foi o 35º presidente do Brasil

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De origem simples, Lula se mudou para São Paulo com a família quando ainda era criança. Na infância, trabalhou como vendedor de frutas e engraxate

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Mais tarde, tornou-se auxiliar de escritório, foi aluno do curso de tornearia mecânica no Senai e, tempos depois, passou a trabalhar em uma siderúrgica que produzia parafusos, onde perdeu o dedo mínimo da mão esquerda

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Em 1966, Lula começou a trabalhar em uma empresa metalúrgica. Em 1968, filiou-se ao Sindicado de Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema e, em 1969, foi eleito para a diretoria do sindicato da categoria

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Durante a ditadura militar, liderou a greve dos metalúrgicos e foi preso, cassado e processado com base na lei vigente à época. Foi justamente nesse período que a ideia de fundar o Partido dos Trabalhadores surgiu

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Para formar a sigla, juntou representantes de movimento sindicais, sociais, católicos e intelectuais. Lula se tornou o primeiro presidente do PT. Durante a redemocratização, foi um dos principais nomes do Diretas Já, e no mesmo período, iniciou a carreira política

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Em 1986, foi eleito deputado federal por São Paulo e, em 1989, concorreu pela primeira vez para presidente. Perdeu para Fernando Collor. Lula disputou o Palácio do Planalto outras duas vezes até ser eleito, em 2002

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Cumprindo o primeiro mandato, foi reeleito em 2006, após disputa com Geraldo Alckmin, e permaneceu como presidente até 31 de dezembro de 2010

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Durante o período em que foi chefe de Estado, ficou conhecido pelos programas sociais Fome Zero e Bolsa Família, pelos planos de combate à pobreza e pelas reformas econômicas que aumentaram o PIB brasileiro. No exterior, Lula foi considerado um dos políticos mais populares do Brasil e um dos presidentes mais respeitados do mundo

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Após passar a faixa presidencial para Dilma Rousseff, Lula começou a realizar palestras nacionais e internacionais. Em 2016, foi nomeado por Dilma para comandar a Casa Civil, mas foi impedido de exercer a função pelo STF

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Em 2017, Lula foi condenado pelo então juiz Sergio Moro por lavagem de dinheiro e corrupção, resultado da Operação que ficou conhecida como Lava Jato. A sentença levou Lula à prisão até 2019, quando ele foi solto após o STF decidir que ele só deveria cumprir pena depois do trânsito em julgado da sentença

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Em 2021, o Supremo declarou que Sergio Moro foi parcial nos julgamentos e, consequentemente, todos os atos processuais foram anulados. Lula tornou-se elegível outra vez e, tempos depois, confirmou a intenção de se candidatar novamente ao Planalto

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Ministros

A discussão sobre os ministros do governo Lula também será retomada com a chegada do presidente. O mercado financeiro ficou fortemente abalado com a participação de Fernando Haddad num almoço com banqueiros na sexta-feira (24/11), em São Paulo, promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Haddad é cotado para assumir o Ministério da Fazenda, mas o discurso dele durante o evento não agradou o mercado. A Bolsa caiu e o dólar subiu após a participação. As articulações de Lula nesta semana que segue devem dar mais certezas e conforto sobre os futuros nomes de seu governo.

O ex-candidato ao governo de São Paulo acompanha Lula nas agendas desta segunda, assim como a futura primeira-dama, Rosângela da Silva, conhecida como Janja.

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