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Lula afirma que ministro do Planejamento será “afinado” com Haddad

Presidente eleito fez referência ao retorno das pastas agregadas na gestão Bolsonaro, após anunciar Haddad como o nome da economia

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O presidente eleito Lula fala em coletiva de imprensa com membros da equipe de transição e apresenta alguns de seus ministros, no CCBB. Em destaque, ele gesticula diante de um púlpito - Metrópoles
1 de 1 O presidente eleito Lula fala em coletiva de imprensa com membros da equipe de transição e apresenta alguns de seus ministros, no CCBB. Em destaque, ele gesticula diante de um púlpito - Metrópoles - Foto: Reprodução

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (9/12), que pretende escolher um ministro do Planejamento “afinado” com Fernando Haddad, anunciado como titular da Fazenda. A proposta de recriação das pastas, agregadas durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), já foi ventilada pela equipe do Gabinete de Transição de governo.

A declaração ocorreu durante coletiva de imprensa para anunciar os primeiros nomes do alto escalão do governo, na sede do gabinete de transição, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Ele emendou o critério logo após anunciar Fernando Haddad como o titular da Economia no próximo governo.

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Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito, anuncia primeiros ministros
Flávio Dino foi anunciado como ministro da Justiça por Lula
Não foram anunciados todos os nomes que comandarão a Esplanada
Mercadante participa do anúncio dos primeiros ministros do governo Lula
Geraldo Alckmin e José Mucio se cumprimentam
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Lula anuncia nomes dos primeiros ministros no CCBB

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Não foram anunciados todos os nomes que comandarão a Esplanada

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda de Lula

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Rui Costa (E), chefe da Casa Civil de Lula, e José Múcio, da Defesa

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Rui Costa, chefe da Casa Civil de Lula

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José Múcio Monteiro, ministro da Defesa

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Fernando Haddad e Flávio Dino

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O presidente eleito explicou que, além dos titulares anunciados nesta sexta, pretende formalizar novos nomes na próxima semana, após a diplomação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), marcada para a segunda-feira (12).

Para o Planejamento, Lula adiantou que será alguém “apto a cuidar do planejamento, do orçamento e bastante afinado com o ministro da Fazenda”.

“É preciso que trabalhem juntos para que não haja muita divergência. Eu poderia ter indicado hoje, mas vocês não teriam novidade. Tem um monte de linguarudo na política”, adicionou.

A equipe de transição do governo já havia informado que deve propor o desmembramento do atual Ministério da Economia em três pastas: Planejamento; Fazenda; e Indústria e Comércio Exterior.

Nesta sexta, Lula defendeu que a configuração ministerial será tratada “com carinho”.

“Na semana que vem pretendo indicar talvez mais que o dobro disso. Tenho só que definir a quantidade. E eu vou montar o governo na sua plenitude para que todo mundo esteja preparado”.

Primeiros confirmados

O presidente eleito confirmou, nesta sexta-feira, os primeiros nomes que vão compor a Esplanada dos Ministérios a partir de 2023. Entre os nomes escolhidos está o de Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação, e que agora comandará a pasta da Economia.

Lula também anunciou o ex-presidente do TCU José Múcio Monteiro como ministro da Defesa; o senador eleito Flávio Dino como ministro da Justiça; o governador da Bahia Rui Costa como ministro chefe da Casa Civil; e o embaixador Mauro Vieira como ministro das Relações Exteriores.

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