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Luciano Hang sobre Lula no LinkedIn: “É como o papa no Tinder!”

Empresário comentou criação de conta do ex-presidente na rede profissional, anunciada nesta quarta-feira (22/9)

atualizado

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Fotografia colorida. Luciano posa para foto com jaqueta amarela. Ele está na frente de um helicóptero
1 de 1 Fotografia colorida. Luciano posa para foto com jaqueta amarela. Ele está na frente de um helicóptero - Foto: Reprodução/Facebook

O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, ironizou nesta quarta-feira (22/9) a abertura de uma conta pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no LinkedIn, rede social voltada a interações profissionais. A plataforma costuma ser utilizada por empresários e por quem procura emprego.

Hang compartilhou uma arte em que está escrito: “Lula em rede social de trabalho é como o papa no Tinder!”. O Tinder é uma rede social voltada para relacionamentos.

“Fico me perguntando o que o Lula vai postar na sua nova rede social. Será que vai mostrar como ficar rico sem trabalhar? Ou será que vai pedir emprego?”, diz a publicação, feita em uma conta alternativa do Twitter que Hang tem usado depois de ter tido a oficial bloqueada por determinação judicial.

Veja o post:

Mais cedo, Lula anunciou que tinha criado a conta na rede social profissional: “O pai tá on agora até no LinkedIn”. No perfil, ele destaca a carreira política e de torneiro mecânico.

“Filho de dona Lindu. Nascido em Pernambuco, criado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Eleito presidente da República do Brasil por dois mandatos. Um dos fundadores e presidente de honra do Partido dos Trabalhadores e presidente de honra do Instituto Lula”, diz parte do texto de abertura.

Entre as competências listadas por Lula, estão liderança, defesa dos direitos humanos, resolução de problemas, diplomacia e oratória. Ele ainda cita nove prêmios e reconhecimento, como o de Cidadão Honorário de Paris, concedido em 2019.

Hang na mira da CPI

Luciano Hang voltou a entregar na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 depois que um dossiê de médicos e ex-funcionários da Prevent Senior ter apontado que vítimas de complicações causadas pelo novo coronavírus tiveram certidões de óbito supostamente adulteradas para mascarar mortes pela doença.

Entre as mortes que tiveram as causas possivelmente fraudadas, estão a do pediatra Anthony Wong e de Regina Hang, mãe do empresário Luciano Hang. A informação foi trazida por senadores que integram a comissão durante o depoimento, nesta quarta, do médico Pedro Benedito Batista Júnior, diretor-executivo da Prevent Senior.

O relator Renan Calheiros (MDB-AL) chamou Hang de “desalmado” por, segundo ele, ter solicitado que a causa mortis fosse adulterada. “Desalmado, manda esconder a causa da morte da própria mãe”, disparou o senador na oitiva.

O relator defende a convocação de Hang pela CPI. O requerimento deve ser votado na quinta-feira (23/9), e a convocação deve ser marcada para a semana que vem.

Hang já estava no radar da CPI por integrar o chamado “gabinete paralelo”, estrutura informal que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia e recomendado medidas à parte das recomendações de autoridades sanitárias.

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Luciano Hang e Jair Bolsonaro
Luciano Hang e Carlos Wizard
Em 2018, durante as eleições, o empresário publicou vídeo no Facebook para anunciar o apoio ao, na época, candidato à presidência Jair Bolsonaro. Contudo, para pedir votos, ele pagou para impulsionar o vídeo, o que é considerado ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
Luciano Hang
Luciano Hang e Hamilton Mourão, vice-presidente da República
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No final de 2020, a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) pediu quebra de sigilo bancário e fiscal de Luciano Hang por disparo em massa de mensagens no WhatsApp para favorecer a campanha do então candidato Jair Bolsonaro em 2018

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Luciano Hang e Jair Bolsonaro

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Luciano Hang e Carlos Wizard

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Em 2018, durante as eleições, o empresário publicou vídeo no Facebook para anunciar o apoio ao, na época, candidato à presidência Jair Bolsonaro. Contudo, para pedir votos, ele pagou para impulsionar o vídeo, o que é considerado ilegal pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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