metropoles.com

Lira sobre acusação de Luis Miranda: “Pazuello deve responder”

Deputado federal do DEM relatou à PF que o então ministro da Saúde teria dito a ele que recebeu pressão do presidente da Câmara por recurso

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Najara Araújo/Câmara dos Deputados
Arthur Lira, deputado
1 de 1 Arthur Lira, deputado - Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou, nesta terça-feira (3/8), que as declarações do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) sobre ele ter pressionado o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para liberar recursos devem ser respondidas pelo agora ex-ministro ou pelo próprio Miranda no Conselho de Ética da Casa.

“A respeito das declarações dadas pelo deputado Luis Miranda, as mesmas devem ser respondidas pelo ex-ministro Eduardo Pazuello. Sobre as demais informações propagadas, o deputado deverá responder no foro adequado, que é o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados”, disse Lira, em nota.

Em depoimento à Polícia Federal, na semana passada, Miranda relatou que Pazuello teria revelado a ele que recebera pressão de Arthur Lira para liberar recursos da pasta, então chefiada pelo militar.

Também de acordo com a assessoria, o presidente da Câmara não deve apresentar alguma queixa contra Miranda ao colegiado. Na nota, Lira se referiu ao processo já existente no Conselho de Ética e que foi aberto a pedido do PTB contra o deputado Luis Miranda. Nesse caso, a critério do relator, seria possível incluir novos fatos, citando as declarações do deputado.

No processo que apura quebra de decoro de Miranda, ele é acusado de ter agido de má-fé ao denunciar “um suposto crime cometido por agente do Estado, apontando suposto superfaturamento a fim de prejudicar a imagem e imputar crime ao presidente da República e ao Ministro da Saúde à época, o general Eduardo Pazuello”.

O PTB, que pede a cassação do mandato de Miranda, alega que, ao apontar erros na primeira fatura apresentada pela empresa que intermediou o negócio de compra da vacina Covaxin, Miranda desconsiderou que, dias depois, o documento foi corrigido.

Miranda sustenta publicamente que os erros materiais no invoice (fatura de compra) só foram corrigidos porque houve a denúncia de irregularidades.

O relator desse processo ainda não foi escolhido. Foram sorteados como possíveis relatores do caso os deputados Darci de Matos (PSD-SC), Gilberto Abramo (Republicanos-MG) e Ivan Valente (Psol-SP).

 

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?