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Lira anula convocação de Anderson Torres em comissão da Câmara

Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Orlando Silva, confirmou a anulação, mas disse que o ministro se comprometeu a ir à Câmara

atualizado

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Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública, é convidado a prestar esclarecimentos sobre morte de crianças da etnia Yanomami por ação de garimpeiros na Câmara
1 de 1 Anderson Torres, ministro da Justiça e Segurança Pública, é convidado a prestar esclarecimentos sobre morte de crianças da etnia Yanomami por ação de garimpeiros na Câmara - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), acolheu pedido da base governista e anulou a votação de convocação do ministro da Justiça e Segurança Pública, delegado Anderson Torres, para explicar, na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, as ações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no caso que culminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, em 25 de maio, na cidade de Umabaúba, Sergipe.

A pressão sobre a presença do ministro na comissão se intensificou nas últimas semanas devido ao desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, na Amazônia.

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

Divulgação/Funai
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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

Redes sociais/reprodução
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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

Adam Mol/Funai/Reprodução
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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

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PF já apreendeu dois pescadores suspeitos de participar no desaparecimento

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Governo afirmou que faz buscas em meio aéreo, marítimo e terrestre

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No dia seguinte, a Univaja emitiu comunicado informando, oficialmente, o sumiço dos homens. Em seguida, equipes da Marinha, Polícia Federal, Ministério Público Federal e do Exército foram mobilizadas e deram início a uma operação de busca

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“Ele [Arthur Lira] acolheu uma questão de ordem feita pelo [deputado] Sóstenes e anulou a votação de convocação do ministro”, afirmou o presidente da comissão, deputado Orlando Silva (PCdoB), ao Metrópoles.

“Mas nós fizemos contato com o gabinete do ministro da Justiça, comunicamos a ele a decisão, e ele se colocou à disposição para ainda assim vir à Câmara, amanhã, às 15h. O ministro vai fazer um ato de gentileza. Ele não é mais obrigado, mas compreendeu a importância de trazer informações”, complementou.

Quando convocada, a pessoa é obrigada a comparecer. Caso falte, poderá incorrer em crime de responsabilidade.

O ministro se manifestou nas redes sociais, confirmando sua ida. Veja:

O recurso foi apresentado pela base governista pois a direção da comissão teria indeferido questões de ordem acerca da não concessão do tempo de comunicação de liderança e da não conclusão da orientação de bancada antes do encerramento da votação. A convocação havia sido aprovada por 10 votos a sete.

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