Líder do governo diz ter feito “alertas e ponderações” para evitar radicalização
Segundo o senador Fernando Bezerra Coelho, ele e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, têm trabalhado para evitar tensão entre os Poderes
atualizado
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Na manhã desta terça-feira (10/8), o líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse em seu Twitter que ele e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, têm feito “alertas e ponderações” com o intuito de “evitar ambientes de radicalização”.
“Sou subscritor da Constituição Cidadã e aposto na democracia e no Estado Democrático de Direito”, publicou o senador momentos após Bolsonaro e ministros terem assistido ao desfile de tanques e blindados, em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília.
Eu tenho uma história no Congresso Nacional. Sou subscritor da Constituinte Cidadã e aposto na democracia e no Estado Democrático de Direito. Não tem faltado a mim e ao ministro @ciro_nogueira alertas e ponderações para que a gente possa evitar ambientes de radicalização.
— Fernando Bezerra (@fbezerracoelho) August 10, 2021
O parlamentar declarou que prefere acreditar na superação desse momento de maior tensão e reforçou o “compromisso com o sistema democrático brasileiro”.
Como membros do Parlamento, nosso papel é apostar no diálogo para evitar a polarização excessiva, que não atende aos interesses nacionais. Prefiro acreditar que vamos superar esses momentos de maior tensão, reforçando o nosso compromisso com o sistema democrático brasileiro.
— Fernando Bezerra (@fbezerracoelho) August 10, 2021
Desfile X voto impresso
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assistiu, na companhia de ministros de Estado e parlamentares, ao desfile de veículos blindados, armamentos e outros equipamentos da Força de Fuzileiros da Esquadra, na manhã desta terça. Cerca de 40 blindados, caminhões e tanques desfilaram em frente ao Palácio do Planalto.
Segundo a Marinha, o comboio partiu do Rio de Janeiro e passou pela capital federal, a caminho do Campo de Instrução de Formosa (CIF).
O desfile ocorreu no mesmo dia em que está agendada a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do voto impresso no plenário da Câmara dos Deputados. O projeto é defendido por Bolsonaro para evitar “fraude” nas eleições de 2022.