Lava Jato. Supremo decide na quarta-feira se aceita denúncia contra presidente da Câmara, Eduardo Cunha
PGR acusa parlamentar de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Deputado nega acusações e diz que é vítima de perseguição política
atualizado
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A semana será decisiva para o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). É que está na pauta de quarta-feira (2/3) do Supremo Tribunal Federal (STF) a análise da denúncia contra o parlamentar, que é investigado pela Operação Lava Jato. Pela denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o deputado teria recebido propina em um contrato de navios-sonda da Petrobras.
Se o STF aceitar a denúnica, Cunha passará a ser réu em uma ação penal. Desde de que surgiram as suspeitas, o parlamentar tem negado as acusações da PGR e alega perseguição política por parte de Janot. Já antecipou, inclusive, que, mesmo que o Supremo aceite a denúncia, vai continuar no comando da Casa. Cunha. O deputado ressalta que “todo mundo tem presunção de inocência”.O caso de Cunha também deverá ser retomado no Conselho de Ética da Câmara, com a possibilidade de que seja votado o relatório preliminar pela continuidade do processo, que pode resultar até na cassação do mandato do parlamentar.
O presidente da Câmara também é alvo de outro inquérito, que investiga se ele é dono de contas na suíça que não foram declaradas à autoridades brasileiras.
Senado
Já no Senado, o Conselho de Ética se reúne também na quarta para decidir o novo relator da representação que apura se Delcídio do Amaral (MS) quebrou o decoro parlamentar. Ele é acusado de ter oferecido dinheiro e um plano de fuga para que o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não o citasse em depoimento de delação premiada. (Com informações do G1)