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PF mira Eike Batista por lavagem de US$ 100 milhões no exterior

Agentes foram à casa do empresário para prendê-lo por suposta participação em esquema de propina no governo de Sérgio Cabral

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Fábio Pozzebom/Agência Brasil
Fábio Pozzebom/ Agência Brasil
1 de 1 Fábio Pozzebom/ Agência Brasil - Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

A Polícia Federal cumpre mandados de prisão, busca e apreensão nesta quinta-feira (26/1) em mais uma fase da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro. O principal alvo dos agentes é Eike Batista, dono do grupo EBX, contra quem foi expedido mandado de prisão preventiva. Aos agentes que foram cumprir a ordem judicial, o advogado do empresário, Fernando Martins, informou que ele está viajando para fora do Brasil e vai se entregar assim que retornar.

Para a PF, Eike já é considerado um foragido da Justiça. De acordo com a PF, são investigados crimes de lavagem de dinheiro consistente na ocultação no exterior de aproximadamente US$ 100 milhões. “Boa parte dos valores já foi repatriada. Também são investigados os crimes de corrupção ativa e corrupção passiva, além de organização criminosa”, informou a corporação em nota.

Reprodução/TV Globo
Agentes chegaram cedo à casa de Eike Batista para prendê-lo, mas ele não estava no endereço

 

A investigação mira pagamentos de propina envolvendo o ex-governador Sergio Cabral, que também teve novo mandado de prisão preventiva – o peemedebista já está preso em Bangu. O vice-presidente de futebol do Flamengo Flávio Godinho, ex-braço direito de Eike, foi preso.

Os outros alvos da operação são Sergio Castro, apontado como operador do esquema; Francisco Assis; o doleiro Álvaro Galliez; Thiago Aragão, ex-sócio da esposa de Cabral; e três pessoas ligadas a Cabral que também já estão presas – Wilson Carlos, Carlos Emanuel Miranda e Luiz Carlos Bezerra.

Além deles, o irmão de Cabral, Maurício de Oliveira Cabral Santos, e Suzana Neves Cabral, sua ex-mulher, são alvos de condução coercitiva.

Todas as diligências tiveram origem nos desdobramentos da investigação sob tutela do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Na fase desta quinta-feira, as informações foram coletadas em dois acordos de colaboração que abordaram os detalhes do esquema de lavagem de dinheiro por trás dos desvios praticados pelo grupo do ex-governador Sergio Cabral.

A PF ainda cumpre mandados de busca e apreensão em empresas ou nas casas de seus executivos.

Veja a lista das empresas investigadas nesta fase da Lava Jato, de acordo com a PF:

– Hoya Corretora de Valores e Câmbio Ltda
– Canhoeta Negócios Corporativos
– Seven Lab Informática Ltda
– Boa da Noite Informática
– SCA Eventos e Consultoria Ltda
– Apoio Consultoria e Planejamento Ltda
– Havana Administradora e Corretora de Seguros Ltda.
– Unirio Assessoria Administração e Corretora de Seguros Ltda
– Corcovado Comunicação Ltda
– Américas Copacabana Hotel Ltda
– Carolina Massiere Confecções e Assessórios de Moda Ltda
– Estalo Comunicação
– JPMC Academia de Ginástica Ltda
– MCS Comunicação Integradas S/C Ltda
– Araras Empreendimentos Consultoria e Serviços Ltda
– Minas Gerais Projetos e Empreendimentos Ltda

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