“Lacração nas redes sociais não resolve os problemas”, diz Pacheco
Em entrevista a rádio, presidente do Senado Federal destacou que é necessário buscar estabilidade e trabalhar pelo país
atualizado
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O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse, nesta sexta-feira (1°/10), que o ponto alto da crise institucional foi controlado. Entretanto, destacou que “lacração nas redes sociais” e “discurso intempestivo” não resolvem problemas.
O parlamentar mineiro disse que a decisão dele de arquivar o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), feito pelo presidente Jair Bolsonaro, e a retratação pública do presidente, após o “pronunciamento infeliz” do 7 de setembro, ajudaram a controlar o “momento de estresse maior”.
Pacheco destacou ainda que é necessário buscar estabilidade e as divergências precisam ser superadas dentro do processo democráticos.
“Não é lacrando na rede social, fazendo discurso intempestivo, gerando instabilidade e crise onde não tem que vamos resolver os problemas. O que precisamos é trabalhar”, declarou Pacheco à Rádio Gaúcha.
Ele citou os senadores do Rio Grande do Sul – Paulo Paim (PT), Luis Carlos Heinze (PP) e Lasier Martins (Podemos) – como pessoas que trabalham pelo país.
“Infelizmente, esse discurso político o tempo inteiro, essa lacração em redes sociais para ganhar adepto, essa mobilização fake, isso não vai levar o Brasil para lugar nenhum, o que precisamos é de união, respeito, responsabilidade e otimismo e trabalho”, acrescentou.
O parlamentar destacou que a indicação do ex-ministro da Advocacia-Geral da União e da Justiça André Mendonça precisa ser resolvida, assim como outras para embaixadas e agências reguladores paradas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, sob presidência do senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).
“Conversei com o presidente do CCJ e ele está ciente dessa responsabilidade dessa missão, não apenas da sabatina de André Mendonça, mas das embaixadas e agências reguladoras. Vamos resolver isso o quanto antes, quero crer ainda no mês de outubro”, disse.