Justiça veta ato pró-Lula da CUT na Avenida Paulista
Evento havia sido convocado para a quarta-feira (24), data de julgamento do petista, em frente ao Masp
atualizado
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O juiz Antonio Augusto Galvão de França, da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, negou nesta sexta-feira (19/1) o pedido da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para realizar um ato a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Avenida Paulista, no dia 24.
A entidade ajuizou mandado de segurança para garantir espaço na Paulista, no dia em que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre, vai julgar um recurso do petista.
A avenida, no entanto, também foi requisitada por Movimento Brasil Livre (MBL) e Revoltados Online para uma manifestação contrária ao petista.
Lula foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal Criminal, de Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato. Ele responde por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).A CUT acionou a Justiça paulista em razão da falta de acordo entre os movimentos para o uso da Avenida Paulista, após uma reunião realizada com a Polícia Militar, na quarta-feira (17).
“No caso em pauta, a entidade impetrante comunicou aos órgãos competentes o intuito de realizar evento às 14h, na Avenida Paulista, 1.578, na altura do Masp, com ‘carro de som de grande porte, falas políticas e ação cultural'”, anotou o juiz Antonio França. “Todavia, há notícia de que uma outra entidade indicou intuito em promover manifestação de ideal antagônico no mesmo dia e local”, escreveu o magistrado.
De acordo com o juiz, porém, “não resta claro qual entidade protocolou primeiro o documento”. “Contudo, analisando a ata da reunião realizada junto à Polícia Militar, tudo indica que a preferência é da outra manifestação (anti-Lula)”, observou o magistrado.