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Jungmann: sistema de GPS acompanhará presidenciáveis

Segundo ministro, centro de inteligência em Brasília que vai coordenar ações de segurança no primeiro e segundo turno das eleições

atualizado

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Raul Jungmann
1 de 1 Raul Jungmann - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, teve uma reunião com a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, nesta terça-feira (18/9) para tratar do centro de inteligência em Brasília que vai coordenar ações de segurança no primeiro e segundo turno das eleições em todo o país, inclusive com o monitoramento da localização dos presidenciáveis em tempo real. O diretor-geral da Polícia Federal, Rogerio Galloro, também participou do encontro com Rosa, que ocorreu no gabinete da ministra no prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

O centro começará a funcionar sete dias antes do primeiro turno da eleição, que acontece no dia 7 de outubro, e fechará alguns dias após o segundo turno, que acontece no dia 28 de outubro.

“Nós vamos saber online o que estará acontecendo, onde há conflitos, onde tem necessidade da PF estar lá”, explicou Jungmann durante conversa com jornalistas.

Ele disse ainda que o centro acompanhará a localização dos candidatos à Presidência da República constantemente através de sistema de GPS que será colocado em pessoas próximas aos presidenciáveis e de integrantes da Polícia Federal responsáveis pela segurança.

Após o atentado ao candidato Jair Bolsonaro (PSL), que foi esfaqueado, Jungmann afirmou que não houve nenhum problema até o momento com a segurança dos demais candidatos. “Não temos tido maiores notícias de problemas. Eu, inclusive, coloquei para a PF a necessidade de fazer informes periódicos da campanha, se candidato está seguindo normas de segurança, e isso também foi levado aos candidatos. Há maior preocupação tanto dos candidatos em cumprir regras de segurança, quanto das equipes.”

Crime organizado 
Jungmann disse que está sendo feita uma triagem e um levantamento em conjunto com o TSE para apurar possíveis candidatos financiados pelo crime organizado. “Não podemos permitir a formação de uma bancada do crime. E, se por acaso eles vierem a se eleger, vamos caçá-los e puni-los”, disse Jungmann.

Ele não soube explicar, no entanto, quais seriam os critérios ou o embasamento jurídico para a definição deste tipo de candidato.

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