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Jornal bolsonarista dá demissão de Weintraub como certa e especula sucessor

Brasil sem Medo aponta Carlos Nadalim, Ilona Becskeházy e o capitão-de-fragata Eduardo Melo como opções para o cargo

atualizado

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Fotos: Hugo Barreto/Metropoles
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1 de 1 abraham-weintraub-visita-acampamento-agro - Foto: Fotos: Hugo Barreto/Metropoles

O jornal bolsonarista na internet Brasil sem Medo publicou artigo na tarde desta quarta-feira (17/06) dando como decidida – e iminente – a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e já cogitando possíveis sucessores.

O Ministério da Educação e o Palácio do Planalto dizem não ter informação sobre isso, mas o veículo de comunicação é uma espécie de porta-voz do olavismo, a corrente que segue as orientações de Olavo de Carvalho, o professor on-line de filosofia que faz as vezes de guru de parte do entorno do presidente Jair Bolsonaro. Olavo é um dos idealizadores e tem uma coluna no jornal.

Weintraub é um dos mais vistosos seguidores do ex-astrólogo, hoje morador da Virginia, nos Estados Unidos. Para o Brasil sem Medo, “o governo federal deve anunciar em breve, talvez ainda hoje, a saída” do ministro. “Ele deixará o comando da pasta e provavelmente será designado para um cargo no exterior.”

Segundo o veículo bolsonarista, com trânsito livre no Planalto, são cotados como possíveis sucessores o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, e a secretária nacional do Ensino Básico, Ilona Becskeházy. Outra opção seria o capitão-de-fragata Eduardo Melo, que chegou a ser secretário-executivo adjunto da pasta ainda sob o comando de Ricardo Vélez Rodriguez, o primeiro ministro da Educação de Bolsonaro, e depois foi alojado na TV Escola.

O veículo, entretanto, teme que o Centrão consiga, com o apoio do que chama de “ala pragmática e positivista” do governo (embora não seja claro a que exatamente se refere), emplacar algum outro nome.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"
Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o  então ministro da Educação, Abraham Weintraub
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

Andre Borges/Esp. Metrópoles
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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

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Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

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Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

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Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

Reprodução/Redes Sociais
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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro é alvo de 18 ações. Nesta quarta, a Corte decidiu, por 9 votos a 1, manter Weintraub como investigado no inquérito das fake news.

Quando passou a integrar o governo, após a demissão de seu antecessor, Ricardo Vélez Rodriguez, Weintraub mostrou que estava alinhado com as ideias de Bolsonaro. Assíduo nas redes sociais, o ministro fez inúmeras publicações polêmicas. E, com isso, mobilizou entidades, deputados e ministros contra ele.

A primeira divergência judicial envolvendo Weintraub foi quando o ministro deu uma entrevista na qual criticava as universidades federais. Na ocasião, ele disse que as instituições têm “extensas plantações de maconha” e afirmou que os docentes são “madrastas de doutrinação”.

Os comentários geraram revolta em sindicatos estudantis e educacionais. Por consequência, das 18 ações que o ministro é alvo no STF, 11 são de entidades e deputados que pediram uma penitência a Weintraub por crime contra a honra das universidades federais.

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