Joice Hasselmann contrata Kakay para suposto caso de agressão
Advogado criminalista é famoso no meio político e já defendeu parlamentares de renome, como Ciro Nogueira, José Sarney, entre outros
atualizado
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A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) contratou o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para auxiliá-la no caso da suposta agressão que a parlamentar sofreu na noite do dia 17 de julho. A informação foi revelada pelo O Globo e confirmada pelo Metrópoles.
Questionado pela reportagem sobre a atuação no caso de Joice, Kakay disse que advogará em favor da parlamentar: “Eu ainda estou em Nova York. Volto segunda-feira, mas tenho falado com ela”, assinalou.
Kakay é um advogado criminalista famoso no meio político e já defendeu parlamentares de renome, como o novo chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, José Sarney, Edson Lobão, entre outros.
Em coletiva feita no apartamento funcional da deputada, em Brasília, no dia 25 de julho, Joice foi assertiva em relação às possíveis judicializações que faria acerca do caso.
“Eu vou processar todos que estão acusando meu marido e fazendo ilações. Mulheres extremistas que têm incitado o crime de feminicídio. Eu vou processar a Fontenelle. Eu vou denunciar essa gente que comete crime de violência. Eu vou levar cada um até a última instância”, disse na ocasião.
Relembre o caso
Joice se recupera de cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de alguns cortes pelo corpo. A congressista estava assistindo a uma série em sua cama, no apartamento funcional que usa em Brasília, na noite do dia 17, quando “apagou” e só acordou 7 horas depois, sobre uma poça de sangue, sem se lembrar do que havia acontecido.
Na terça-feira, a parlamentar prestou depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal sobre o caso.
Ao Metrópoles a deputada revelou, na noite de sexta-feira (23/7), ter dois nomes que poderiam estar por trás das agressões. No último domingo (25/7), Joice afirmou a jornalistas que um desses dois suspeitos é parlamentar.
O caso foi comunicado, inicialmente, à Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (Depol). A Ouvidoria do Conselho Nacional do Ministério Público Federal (MPF) e as polícias de São Paulo e do DF também vão participar das investigações.