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Joesley diz que contratou profissionais para trocar sexo por delação

No áudio, o empresário afirma que um homem e uma mulher já estavam contratados para fazer sexo com quem precisasse e fechar acordo com MPF

atualizado

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AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO CONTEÚDO
Joesley Batista
1 de 1 Joesley Batista - Foto: AYRTON VIGNOLA/ESTADÃO CONTEÚDO

As negociações entre os ex-executivos da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud, para que fechassem acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) vazaram e revelam detalhes da relação que os empresários mantinham com o Poder Público. Após o anúncio do procurador-geral da República Rodrigo Janot de que as conversas têm indícios de irregularidades, partes do áudio foram divulgados pela Revista Veja nesta terça-feira (5/9).

Em um dos trechos o empresário Joesley Batista afirma que ordenou um de seus advogados – Francisco de Assis e Silva – a manter relações sexuais com uma mulher envolvida no acordo de delação. “Eu já falei para o Francisco, você tem até domingo que vem para comer a (…). Se não, eu vou c… Francisco, é trabalho, viu!? Vou te dar até domingo que vem. Se não, eu vou fazer o serviço”, diz o empresário.

Joesley mostra que está disposto a tudo para firmar o acordo que gerou, além dos benefícios para ele, uma denúncia contra o presidente Michel Temer. O executivo dá a entender que o sexo com a mulher faz parte do trabalho. “Não é fetiche, não, velho, um de nós tem que botar ela na cama.”

O delator é cada vez mais enfático ao dizer que já contratou um homem e uma mulher para fazer os “serviços”.  “Eu já arrumei um viado pra dar para quem a gente precisar. Sério, já tenho contratado um”, afirmou Joesley a Saud. “É o seguinte, ou vai no amor ou vai na…(silêncio). É serviço, cara”, continua. “Nós vamos ajeitar a (nome de mulher), nós vamos ajeitar o (nome de um homem). Vamos ver o que cada um está precisando”, finalizou.

Ouça a conversa:

 

Delação da JBS
Na segunda-feira (4), Janot informou que decidiu abrir investigação para apurar omissão de dados no acordo de colaboração premiada assinado por três dos sete delatores da JBS após a descoberta de novas gravações.

A delação dos empresários embasou a denúncia da PGR contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB-SP), por suspeitas de corrupção passiva e obstrução de Justiça. A acusação formal foi barrada no plenário da Câmara dos Deputados. Porém, o peemedebista pode ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após o fim de seu mandato.

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