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Joaquim Barbosa afirma que não descarta concorrer ao Planalto

Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal aponta, no entanto, um empecilho: prazo para se filiar a um partido termina no próximo dia 2

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Joaquim Barbosa
1 de 1 Joaquim Barbosa - Foto: Nelson JR/STF

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (sem partido) afirmou, em entrevista ao programa Conversa com Bial, transmitido na madrugada desta terça-feira (8/3), não descartar a possibilidade de ser candidato a presidente da República em 2022.

O magistrado ponderou, no entanto, que o prazo legal para se filiar a um partido está curto: termina no próximo dia 2 de abril.

“Em princípio, sim [seria candidato], mas o prazo está muito curto. Eu não tenho mais filiação partidária, me desliguei do PSB há uns dois meses. Eu não procurei nenhum partido, estou tocando a minha vida. Então, essa decisão teria que ser tomada até dia 1º ou 2 de abril”, contou Barbosa.

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Joaquim Barbosa partiu para cima de Hamilton Mourão em rede social
Em 2003, foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) a compor o quadro dos 11 ministros do STF. Em 2012 assumiu a presidência da Corte e, em 2014, se aposentou voluntariamente. Barbosa foi o terceiro ministro negro na história do STF
Em 2013, foi eleito uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Cinco anos mais tarde, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) com a intenção de participar da corrida presidencial. No entanto, desistiu logo em seguida alegando motivos pessoais
Apesar de ser resguardado, o ex-ministro do STF vire e mexe ressurge como possível candidato à Presidência da República. Quando não, está nas rodas de conversas e tem a atenção disputada entre políticos
Após especulações de que Sergio Moro gostaria de tê-lo como vice nas próximas eleições, Joaquim Barbosa avisou a aliados que jamais toparia ser candidato ao lado do ex-juiz
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Conhecido nacionalmente pelo trabalho que fez como relator do mensalão, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Benedito Barbosa voltou ao cenário político

Marcelo Camargo/EBC
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Joaquim Barbosa partiu para cima de Hamilton Mourão em rede social

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Em 2003, foi convidado pelo ex-presidente Lula (PT) a compor o quadro dos 11 ministros do STF. Em 2012 assumiu a presidência da Corte e, em 2014, se aposentou voluntariamente. Barbosa foi o terceiro ministro negro na história do STF

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Em 2013, foi eleito uma das cem pessoas mais influentes do mundo. Cinco anos mais tarde, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) com a intenção de participar da corrida presidencial. No entanto, desistiu logo em seguida alegando motivos pessoais

Jennifer Graylock / Getty Images
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Apesar de ser resguardado, o ex-ministro do STF vire e mexe ressurge como possível candidato à Presidência da República. Quando não, está nas rodas de conversas e tem a atenção disputada entre políticos

Valter Campanato/Agência Brasil
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Após especulações de que Sergio Moro gostaria de tê-lo como vice nas próximas eleições, Joaquim Barbosa avisou a aliados que jamais toparia ser candidato ao lado do ex-juiz

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De acordo com o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, recentemente Barbosa voltou a debater com a cúpula do PSB, sigla à qual segue filiado, uma possível candidatura à Presidência em 2022

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O ex-ministro, no entanto, se encontrou na manhã do dia 10 de janeiro, no Rio, com o ex-juiz. A reunião aconteceu no apartamento de Barbosa no bairro Leblon. Segundo aliados de Barbosa, eles conversaram a sós sobre o cenário eleitoral deste ano, mas não houve qualquer debate sobre formação de uma possível chapa presidencial entre os dois

ANDERSON PINHEIRO/AGÊNCIA O DIA/AE

O ex-ministro explicou também que se filiar a um partido não é uma coisa tão simples.

Há partidos que não querem ter candidatos à Presidência. O jogo eleitoral no Brasil mudou muito, né? A conquista do poder, hoje, não tem como troféu máximo chegar à Presidência da República”, disse ele. “Não sei se há tantos partidos políticos que queiram uma pessoa tão ranzinza como eu”, brincou, em seguida.

Em 2018, Barbosa também encenou disputar as eleições presidenciais pelo PSB. Não ocasião, ele alegou, contudo, que a decisão de não concorrer ao cargo foi “estritamente pessoal”.

Durante o segundo turno, o ex-ministro declarou voto no candidato do PT, Fernando Haddad. Agora, quase quatro anos depois, Barbosa hesita ao apoiar um candidato, mas descarta um deles: “A reeleição de Jair Bolsonaro seria um desastre absoluto”.

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