Jefferson volta a atacar STF: “Oro para Deus quebrar as mãos de ministros”
Em uma série de tuítes, ele disse que espera que Deus lhe “permita” assistir à derrota da Corte
atualizado
Compartilhar notícia
Na mira da Polícia Federal (PF) em inquérito contra propagação de Fake News, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do PTB Nacional, Roberto Jefferson, relembrou os mandados de busca e apreensão já expedidos contra ele pela Corte e disparou contra os ministros em uma série de sete Tweets, nesta sexta-feira (24/07).
“Oro todos os dias para que Deus quebre as mãos de Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes. Deus me permita assistir sua derrota e execração aos olhos do povo brasileiro“, ameaçou, pelo Twitter, nesta sexta-feira”.
Sobre o ministro Fachin, ele acusou de dar “asas a um processo de desconstrução de meu partido” nas eleições de 2018, por conta das denúncias, chamadas por ele de “vazias”, de práticas irregulares no Ministério do Trabalho. Ainda, ele comentou sobre o mandado de busca e apreensão expedido pelo mesmo na época, do qual ele julgou como “sem fundamento processual e fático”.
Oro todos os dias para que Deus quebre as mãos de Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes. Deus me permita assistir sua derrota e execração aos olhos do povo brasileiro.
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) July 24, 2020
Já no caso de Barroso, Jefferson disse que foi censurado pelo magistrado em 2014 sob pena de retornar ao regime fechado de prisão, do qual tinha acabado de ser liberado, o fazendo “sofrer”.
“O Ministro Barroso, em 2014, quando deixei o regime fechado de prisão e fui trabalhar, dei uma entrevista sobre o Petrolão, Barroso me censurou e determinou meu silêncio, censura, sob pena de eu voltar ao regime fechado. Exorbitou das suas funções. Me fez sofrer”, opinou.
O Ministro Barroso, em 2014, quando deixei o regime fechado de prisão e fui trabalhar, dei uma entrevista sobre o Petrolão, Barroso me censurou e determinou meu silêncio, censura, sob pena de eu voltar ao regime fechado. Exorbitou das suas funções. Me fez sofrer.
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) July 24, 2020
No dia 27 de maio, o relator do inquérito contra as Fake News, Alexandre de Moraes, autorizou um mandado de busca e apreensão em sua residência, por ser alvo do processo. Nos tweets ele relembrou o caso e ele que “não vai perdoar” a “humilhação” gerada no momento. O chamando de “rancoroso tucano e comunista” ele disse que a mesma ordem foi expedida na casa da sua ex-esposa, “para nos humilhar”.
Recentemente, por motivo de OPINIÃO E EXPRESSÃO, o Ministro Alexandre de Moraes mandou invadir e revistar, de novo,minha casa, na pequena comunidade onde vivo. Dois camburões na minha porta, o povo se aglomerou perguntando se eu seria preso novamente. Não perdôo a humilhação.
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) July 24, 2020
O Ministro Moraes, rancoroso tucano e comunista, mandou invadir e revistar, nessa mesma ocasião, a casa de Ecila Brasil, mãe de meus filhos e avó de meus netos, de quem estou separado há mais de vinte anos. Fez para nos humilhar, pois o camburão nos desmoralizou em Petrópolis.
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) July 24, 2020
O presidente do PTB também relembrou a quebra dos sigilos bancários e fiscais ordenados quando defendeu o ex-presidente Collor, quando foi julgado pelos crimes que o afastaram do governo, em CPI.
Quando defendi Collor na CPI, tive o ódio da esquerda, que mandou vasculhar minha vida. Foram quebrados os sigilos bancários, fiscais e telemáticos de meus pais, meus filhos, minha mulher e todos os meus irmãos. Que país é esse? Essa geringonça é justiça?
— Roberto Jefferson (@blogdojefferson) July 24, 2020