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Jean Paul Prates é confirmado como novo presidente da Petrobras

Senador do PT pelo Rio Grande do Norte, Jean Paul Prates vai assumir a presidência da estatal petroleira no terceiro governo Lula

atualizado

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Ex-presidente Lula e o senador Jean Paul Prates, ambos do PT, posam para foto. Eles estão de frente, usam trajes sociais, e encostam os punhos num cumprimento. Ao fundo, vários cartazes de propaganda de Lula e do PT - Metrópoles
1 de 1 Ex-presidente Lula e o senador Jean Paul Prates, ambos do PT, posam para foto. Eles estão de frente, usam trajes sociais, e encostam os punhos num cumprimento. Ao fundo, vários cartazes de propaganda de Lula e do PT - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PT

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) será o presidente da Petrobras no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito, nesta sexta-feira (30/12), por meio das redes sociais do próprio Prates e do presidente eleito Lula. A informação foi antecipada pelo colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

“Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobras. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro”, disse Lula, pelo seu perfil no Twitter.

“A Petrobras é uma empresa forte, exemplo internacional de capacidade técnica, engenho e determinação. É uma companhia que existe como empresa de economia mista, que alia capitais privados e estatais, e precisa conciliar essa natureza ao seu papel estruturante na economia do país”, escreveu Prates.

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Lula se reúne para definir política sobre combustíveis
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Senador Jean Paul Prates, relator dos projetos dos combustíveis
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Lula e Jean Paul Prates, presidente da Petrobras

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Senador Jean Paul Prates, relator dos projetos dos combustíveis

Jefferson Rudy/Agência Senado

O parlamentar foi um dos coordenadores do grupo técnico de Minas e Energia do Gabinete de Transição.

O que Prates pensa

Jean Paul Prates é crítico da política de Preço de Paridade de Importação (PPI), instituída pelo governo Michel Temer (MDB) em 2016, e já propôs no Senado diversas alternativas para a compensação do preço de combustíveis. Na transição, ele defendeu a criação de algum mecanismo que sirva de “colchão de amortecimento” para as flutuações de preços. Na visão de Prates, a política de preços deve ser definida pelo governo e não pela empresa.

“Quem define política de preço de qualquer coisa no país, se vai intervir ou não, se vai ser livre ou não, se vai ser internacional ou não, é o governo. O que está errado e a gente tem que desfazer de uma vez por todas é dizer que a Petrobras define política de preços de combustível. Não vai ser assim. Vai seguir a política do governo? Claro”, afirmou.

A política de preços da Petrobras é alvo de críticas do atual governo e da então oposição, por contribuir com o aumento da inflação em momentos de crise internacional, como a guerra na Ucrânia e a pandemia do novo coronavírus. Os ataques vão em linha com os reajustes causados pelo alto preço do barril de petróleo no exterior e a valorização do dólar frente ao real.

Em 28 de dezembro, o atual ministro de Minas de Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que, a partir de 1º de janeiro, os preços dos combustíveis vão subir devido ao fim da isenção tributária do PIS/Cofins. Os impostos estão suspensos até 31 de dezembro de 2022.

Na cerimônia em que anunciou o restante de sua equipe na Esplanada dos Ministérios, na última quinta-feira (29/12), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou medidas adotadas pelo atual governo para reduzir o preço dos combustíveis. E afirmou que para diminuir os valores “não precisa mexer no ICMS”, imposto estadual.

O futuro presidente da estatal também afirmou que a política de distribuição de dividendos será revista.

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