Jair Bolsonaro segue internado em UTI e sem se alimentar
Hospital divulgou mais um boletim sobre o estado de saúde do presidenciável. Futuramente, o candidato do PSL precisará de outra cirurgia
atualizado
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O Hospital Albert Einstein divulgou, no fim da tarde desta segunda-feira (10/9), o último boletim médico do dia sobre o estado de saúde do candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL). De acordo com os médicos, o quadro do presidenciável permanece estável.
“Ele realizou fisioterapia – caminhada e exercícios respiratórios – sem apresentar dor. O paciente não apresenta febre ou outros sinais de infecção e permanece em tratamento clínico intensivo”, informou a unidade de saúde.
Segundo o hospital, Bolsonaro ainda não consegue se alimentar e recebe “nutrientes por via endovenosa”. “Reiteramos que o tratamento cirúrgico padrão de fechamento da colostomia será realizado no futuro, em uma internação eletiva”, completou a comunicação do Albert Einstein.
O presidenciável sofreu um atentado na última quinta-feira (6), enquanto fazia campanha em Juiz de Fora (MG). Um homem o atingiu com uma faca na região do abdômen. Após o ataque, o político precisou passar por uma cirurgia. Mais cedo, na manhã desta segunda, o hospital emitiu um comunicado afirmando que o quadro de saúde de Bolsonaro “ainda é grave”.
Ataque
O agressor confesso de Jair Bolsonaro é o pedreiro Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos. Ele foi detido rapidamente pela polícia mineira após o atentado e alegou ter “cumprido ordem de Deus”. Na manhã de sábado (8/9), o homem foi transferido para um presídio de segurança máxima em Campo Grande (MS).
Os advogados de defesa do acusado descartam o envolvimento de mais pessoas no ataque ao candidato do PSL. No entanto, conforme o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou em entrevista na sexta-feira (7), a Polícia Federal investiga outras duas pessoas que teriam participado do atentado.
Ao ser questionado sobre uma possível motivação política para cometer o crime, Adélio classificou-se como uma pessoa “de esquerda moderada” e disse que Bolsonaro defende ideias de extrema direita. O acusado afirmou ainda que o presidenciável apoia o extermínio de homossexuais, negros, pobres e índios, posição da qual discorda radicalmente.