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“Já mandei cancelar. O presidente sou eu”, diz Bolsonaro sobre Coronavac

Chefe do Executivo disse não abrir mão da própria autoridade e que governo não comprará vacinas chinesas

atualizado

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Bolsonaro sanciona maior pena, de até cinco anos, por maus-tratos a animais
1 de 1 Bolsonaro sanciona maior pena, de até cinco anos, por maus-tratos a animais - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que “já mandou cancelar” o protocolo de intenções para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac firmado pelo Ministério da Saúde com o governo de São Paulo e o Instituto Butantan. A declaração foi dada em Iperó, no interior paulista, onde o chefe do Executivo cumpre agenda nesta quarta-feira (21/10).

Segundo Bolsonaro, “houve uma distorção”, por parte de João Doria, no entendimento do governador sobre o protocolo de intenções. “Já mandei cancelar, se ele assinou. O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade, até porque estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado por ela, a não ser nós”, frisou.

O mandatário do país ressaltou que Doria foi à imprensa ao fim de videoconferência com Pazuello para anunciar o protocolo de aquisição. “Essas são as palavras dele. Inclusive, tem um vídeo, de poucos dias, em que ele disse que obrigaria aproximadamente 40 milhões de habitantes de São Paulo a se vacinar. Isso é de uma decisão autoritária que dispensa comentários”, criticou.

O chefe do Executivo também afirmou manter conversas com o ministro e médicos do Ministério da Saúde sobre as vacinas.

Nesta quarta, após Bolsonaro responder a seguidores no Facebook a respeito de que não iria comprar vacina chinesa, o secretário-executivo do ministério da Saúde, Elcio Franco, fez pronunciamento – acompanhado de nota enviada pela assessoria –, afirmando que o governo federal não comprará vacinas chinesas.

“Não houve qualquer compromisso com o Governo do Estado de São Paulo ou com seu governador no sentido de aquisição de vacinas contra a Covid-19. “Tratou-se de um protocolo entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante, por se tratar de um grande parceiro do Ministério da Saúde na produção de vacinas”, diz trecho da nota.

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