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Inflação do aluguel fecha maio em 0,52% e alta é de 10,72% em 12 meses

Houve desaceleração em relação a abril. Segundo a FGV, a queda reflete principalmente o menor avanço dos preços dos combustíveis

atualizado

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Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre
1 de 1 Desemprego cai para 12,6% no 3º trimestre - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como “inflação do aluguel”, fechou em 0,52%  no mês de maio, ante 1,41% no mês de abril. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30/5), pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado aponta acúmulo de 7,54% no ano, entre janeiro e maio, e de 10,72% em 12 meses.

Em maio de 2021, a inflação do aluguel havia subido 4,10% e acumulava alta de 37,04% em 12 meses.

O IGP-M é conhecido como “inflação do aluguel” por servir de parâmetro para o reajuste de diversos contratos, como os de locação de imóveis. O índice ainda acompanha e indica a variação de preços praticados no mercado, como produtos primários, matérias-primas e insumos da construção civil.

A FGV também informou que, no mês de maio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,45% em maio, ante 1,45% em abril. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi a 0,35% em maio, ante 1,53% em abril.

Para André Braz, coordenador dos Índices de Preços da FGV, os recuos estão refletidos na desacelaração dos valores dos combustíveis.

“Os recuos observados nas taxas de variação do IPA (1,45% para 0,45%) e do IPC (1,53% para 0,35%), refletem a desaceleração dos preços dos combustíveis fósseis. No índice ao produtor, o óleo diesel, combustível de maior peso, variou 3,29% em maio, ante 14,70% em abril. Já no IPC, a gasolina, combustível com maior destaque no orçamento familiar, subiu 1,01% em maio, depois de ter avançado 5,86% em abril”, explica Braz.

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Em outras palavras, se há  aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda
Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles
No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras
De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas
No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda
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Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país

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Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda

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Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles

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No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras

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De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas

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No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda

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No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros

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Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas

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Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação - quando o controle de todos os preços é perdido

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