Hino: ministro manda nova carta, sem slogan, mas com pedido de vídeos
A palavra “voluntariamente” foi adicionada. E ainda que “a gravação deve ser precedida de autorização legal da pessoa filmada”
atualizado
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O Ministério da Educação (MEC) mandou às escolas nesta terça-feira (26/2) uma nova versão da carta enviada na véspera (25), que causou polêmica ao pedir que diretores lessem o slogan de campanha de Jair Bolsonaro.
Na carta anexa do novo e-mail (imagens abaixo), foi retirado o slogan “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”. O texto também foi levemente modificado. Em vez de “vamos saudar o Brasil dos novos tempos”, diz agora somente “vamos saudar o Brasil”.
O corpo do e-mail também foi mudado, mas continua requisitando que a escolas filmem seus alunos durante a leitura da carta e a execução do hino. A palavra “voluntariamente” foi adicionada. E ainda que “a gravação deve ser precedida de autorização legal da pessoa filmada ou de seu responsável”.
O MEC assume o erro no novo comunicado. Diz que o ministro Ricardo Vélez Rodríguez reconheceu “o equívoco da utilização do trecho também utilizado durante período eleitoral”. Em entrevista hoje a jornalistas depois de audiência no Senado, o ministro já havia “percebido o erro“.
Foi mantido ainda o pedido de que os alunos sejam perfilados diante da bandeira do Brasil, durante a execução do hino. O comunicado foi revelado ontem pelo Estado.