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Haddad sobre corte de juros: “Para mim, deveria ter sido em março”

Haddad e Lula defendem corte. Comitê de Política Monetária (Copom) volta a se reunir nesta semana para definir a taxa básica de juros

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Imagem colorida do ministro Fernando Haddad
1 de 1 Imagem colorida do ministro Fernando Haddad - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Ao ser questionado, nesta segunda-feira (19/6), sobre expectativa de corte de juros em agosto, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a redução deveria ter vindo em março, na segunda reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) no ano.

Nesta segunda, analistas do mercado financeiro consultados pelo BC no Relatório Focus reduziram a estimativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, ao fim de 2023, de 12,5% para 12,25% ao ano. Foi a primeira expectativa de redução depois de oito semanas de estabilidade.

Ao deixar a sede da pasta, no início da tarde, o ministro foi perguntado por jornalistas sobre a previsão do mercado de corte da Selic em agosto.

Em resposta, Haddad disse: “Para mim, deveria ter sido em março”. Em seguida, completou: “Vamos ver, vamos aguardar”.

O ministro não explicou o porquê de defender o corte em março, terceiro mês do governo Lula (PT). No fim daquele mês, a equipe econômica apresentou as linhas gerais do novo marco fiscal, que deverá substituir o teto de gastos no controle das contas públicas.

Copom volta a se reunir nesta semana

Na última reunião do Copom, em maio, a Selic foi mantida em 13,75% ao ano. O colegiado volta a se reunir nesta semana para definir a taxa de juros. A maioria dos analistas aposta na manutenção da Selic no patamar atual, mas projeta o início da queda dos juros a partir de agosto.

A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para controlar a inflação. A Selic é utilizada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional e serve de referência para as demais taxas da economia.

Quando a Selic está alta, os juros cobrados nos financiamentos, empréstimos e cartões de crédito também ficam mais altos, o que desestimula o consumo e favorece a queda da inflação. Por outro lado, quando a Selic baixa, tomar dinheiro emprestado fica mais barato, já que os juros cobrados nessas operações ficam menores, estimulando o consumo.

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