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Haddad defende CPMI transparente: “Má-fé está do lado dos derrotados”

Segundo o ministro Haddad, é “tudo muito claro” sobre os responsáveis pelos atos que destruíram as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro

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1 de 1 Imagem colorida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

Ao chegar no Ministério da Fazenda, o ministro Fernando Haddad afirmou que não acredita que a abertura de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) visando apurar o 8 de janeiro poderá interferir nas negociações com o Congresso Nacional acerca do arcabouço fiscal.

Segundo o ministro, está “tudo muito claro” sobre os responsáveis pelos atos que deixaram as sedes dos Três Poderes destruídas na fatídica data.

“Eu acredito que não, porque está tudo tão claro o que aconteceu no dia 8, que ninguém tem dúvida do que aconteceu do ponto de vista da tentativa de criar no Brasil um ambiente de ruptura institucional. Isso vai ficar cada vez mais claro”, destacou Haddad.

“Não restam dúvidas de que houve uma tentativa vil de comprometer a democracia brasileira e ainda que um ou outro servidor possa ter errado na condução de boa-fé, a verdade é que a má-fé está toda do lado dos derrotados. Isso vai ficar muito transparente”, continuou.

Em Portugal, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desconversou, no sábado (22/4), ao ser questionado se apoia a instalação de uma CPI mista no Congresso Nacional para apurar as invasões. Apesar de seus ministros e parlamentares aliados terem dado declarações a favor da comissão, Lula disse que a CPMI é uma questão interna do Parlamento.

“CPI é por conta do Congresso Nacional. Ele decide quando ele quiser decidir. Faça a hora que quiser fazer. O presidente da República não vota no Congresso Nacional. Eu não voto no Senado, não voto na Câmara. Os deputados decidem”, argumentou Lula, em entrevista à imprensa no Palácio de Belém, sede da Presidência da República de Portugal.

Arcabouço fiscal

A nova regra fiscal entregue ao Congresso Nacional na última semana deve ser votada até 10 de maio. A estimativa foi feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Para ser aprovado, o arcabouço precisa de pelo menos 257 votos favoráveis.

Atualmente, a base do governo na Casa Baixa reúne 222 deputados, faltando, em linhas gerais, 35 parlamentares para votarem a favor da matéria.

Por isso, o governo contará com o apoio do maior bloco de deputados da Casa, que reúne 173 parlamentares de nove partidos, para dar o aval ao projeto de lei complementar. Conforme apurou o Metrópoles, a base de Lula na Câmara espera conseguir 308 votos, 51 a mais do mínimo para aprovação do texto.

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