Guedes volta a defender congelamento do salário de servidores
Ministro da Economia afirmou que o dinheiro do socorro a estados e municípios durante a pandemia de Covid-19 não pode virar salário
atualizado
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O congelamento dos salários do funcionalismo público voltou à pauta do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Nesta quarta-feira (29/04), o ministro afirmou que o dinheiro do socorro a estados e municípios durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, não pode “virar salário”.
A declaração foi dada durante uma videoconferência promovida pelo Mercado & Consumo Alerta.
Na segunda-feira (27/04), Guedes já havia pregado o congelamento do salário de servidores por 18 meses como forma de combate à pandemia.
Guedes afirma que o congelamento dos salários é uma ferramenta que garante que as verba da União sejam usadas efetivamente na saúde.
“Se nós vamos mandar R$ 120 bilhões, R$ 30 bilhões extraordinariamente para estados e municípios, esse dinheiro não pode virar um mês de salário”, pregou.
O ministro afirmou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), concordou em colocar a regra no projeto de socorro que aguarda votação. Os servidores, por outro lado, consideraram as propostas de congelamento um “disparate”.
Guedes definou a medida como uma “contrapartida do funcionalismo público à crise do coronavírus”.
Ele explicou. “De um lado, a gente manda mais dinheiro. E, do outro, o Senado assegura que esse recurso não vai virar aumento de salário. É uma garantia de que o recurso vai ser encaminhado à saúde”, concluiu.