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Guedes volta a Brasília para discutir impactos do coronavírus

Ministro da Economia se encontrará com presidente Bolsonaro e terá reuniões com presidentes de bancos públicos e secretários especiais

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Ministro da Economia, Paulo Guedes
1 de 1 Ministro da Economia, Paulo Guedes - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Despachando há uma semana de casa, no Rio de Janeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a Brasília nesta segunda-feira (30/03).

Entre os compromissos do chefe da equipe econômica está um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e uma reunião com presidentes de bancos estatais.

Guedes estava despachando da capital fluminense desde a última segunda-feira (23/03), quando adotou o trabalho remoto. No retorno à capital federal, a principal pauta é o impacto da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, terá na economia brasileira.

Desde que a crise do coronavírus ganhou corpo no país, havia uma especulação de que Guedes, com o discurso bastante orientado pelas reformas, deixasse o cargo. Ele, no entanto, negou a possibilidade.

Guedes testou negativo para a Covid-19, mas decidiu fazer o isolamento social por precaução, já que está no grupo de risco. O ministro tem 70 anos.

Nesta segunda-feira, Guedes se reúne com os secretários especiais da pasta por videoconferência.

Entre os confirmados está Marcelo Guaranys, secretário Executivo; Waldery Rodrigues, secretário Especial de Fazenda; Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional; e George Soares, secretário de Orçamento Federal (SOF).

Depois, no Palácio do Planalto, Guedes tem uma reunião com o presidente Bolsonaro. O encontro será presencial, segundo a assessoria do ministro.

No fim do dia, o ministro conversa com os presidentes do Banco Central, Roberto Campos; do Banco do Brasil, Rubem Novaes; da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; e do BNDES, Gustavo Montezano.

Guedes ainda conversará com Carlos Da Costa, secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade; Salim Mattar, secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados; Paulo Uebel, secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital; e Bruno Bianco, secretário Especial de Previdência.

Guedes no fim da semana passada garantiu que o governo investirá R$ 700 bilhões em ações para minimizar os impacto da pandemia e para recompor a renda dos brasileiros.

Entre as medidas, o ministro citou o pagamento de um auxílio de R$ 600 a trabalhadores informais. O benefício será válido por três meses. O projeto já foi aprovado na Câmara e deve ser votado pelo Senado nesta segunda-feira.

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