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Guedes diz que Maia fez acordo com esquerda e ele rebate: “Desequilibrado”

O presidente da Câmara dos Deputados também recomendou que o ministro assistisse ao filme “A Queda”

atualizado

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Paulo Guedes e Rodrigo Maia
1 de 1 Paulo Guedes e Rodrigo Maia - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Após o ministro da Economia, Paulo Guedes, dizer, nesta quarta-feira (30/9), que há boatos de que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez um acordo com a esquerda para não pautar as privatizações, o parlamentar respondeu que Guedes estava “desequilibrado” e recomendou que o ministro assistisse ao filme “A Queda”.

Guedes disse que não há razão para parar as privatizações. “Há boatos de que haveria acordo do presidente da Câmara com a esquerda para não pautar as privatizações. Nós precisamos retomar as privatizações, temos que seguir com as reformas, temos que pautar toda essa transformação que queremos fazer”, afirmou, ao divulgar os resultados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

“Paulo Guedes está desequilibrado e recomendo que o ministro assista o filme A Queda”, escreveu Maia ao Metrópoles, junto com uma imagem da sinopse do filme.

Nesta terça-feira (29/9), depois do governo desistir de enviar a segunda fase da reforma tributária, que incluiria um imposto sobre transações semelhantes à antiga CPMF, por falta de acordo entre governo e líderes partidários, Maia usou as redes sociais para provocar Guedes. “Por que Paulo Guedes interditou o debate da reforma tributária?”, escreveu o parlamentar, no Twitter.

O filme “A Queda”, de 2004, conta a história das últimas horas do ditador Adolf Hitler à frente da Alemanha nazista.

Maia x Guedes

Maia e Guedes estão rompidos desde o início do mês, quando Maia anunciou que o ministro proibiu a equipe econômica de conversar com ele. Maia, então, disse que trataria dos assuntos econômicos apenas com o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos.

Outro ponto da discórdia foi a discussão de fundos bilionários para compensar os Estados e municípios da perda da arrecadação com a aprovação de uma reforma tributária.

O problema entre eles, contudo, começou na reforma da previdência, quando o parlamentar ganhou os louros da aprovação e o ministro não gostou.

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