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Guardia e Guedes deixam para 2019 negociação de megaleilão do pré-sal

Partilha dos recursos que podem ser obtidos no leilão é motivo de divergências entre a área política e as equipes de Temer e Bolsonaro

atualizado

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Arquivo/Agência Brasil
Eduardo Guardia
1 de 1 Eduardo Guardia - Foto: Arquivo/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, e o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, acertaram nesta terça-feira (4/12), deixar para 2019 as negociações em torno do projeto de revisão da cessão onerosa da Petrobrás, que trata dos direitos de exploração do petróleo da camada pré-sal.

Mesmo em meio à pressão de governadores interessados na partilha dos recursos obtidos em uma megaleilão, ainda sem data para acontecer, os dois se comprometeram a encerrar as conversas sobre uma solução para garantir o repasse da verba de assinatura do contrato para estados e municípios, apurou o Estadão/Broadcast. A previsão é que o leilão das áreas de pré-sal arrecadem R$ 100 bilhões

Guardia conversou diretamente com alguns líderes de bancadas do Senado para avisar da decisão e o anúncio foi repassado para senadores no fim da tarde.

Um dos senadores envolvido nas discussões disse, em condição de anonimato, que a ideia de Guedes seria trazer o assunto à tona novamente no início do ano que vem, junto de um pacote com outras medidas econômicas.

Mais cedo, governadores fizeram um périplo pela Câmara e pelo Senado, com o objetivo de garantir que as propostas fossem apreciadas antes do recesso de fim de ano.

Ainda assim, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), chegou a admitir que é “possível” que a discussão não avance neste ano. Jucá disse que o texto não pode ser colocado em votação prematuramente.

O que é a cessão onerosa
A cessão onerosa foi um acordo fechado em 2010 entre a União e a Petrobrás que permitiu à estatal explorar 5 bilhões de barris na Bacia de Santos (SP), sem licitação. Em troca, a empresa pagou R$ 74,8 bilhões. A cotação do petróleo caiu muito nos anos seguintes, motivada por tensões geopolíticas, entre outros fatores. A Petrobrás argumenta que pagou à União um valor muito alto e agora precisa ser ressarcida.

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