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Guajajara: prioridade é retirar garimpos ilegais de terras indígenas

Ministra dos Povos Indígenas tomou posse nesta terça-feira, ao lado de Anielle Franco, que assumiu a pasta da Igualdade Racial

atualizado

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Sônia Guajajara toma posse como ministra dos Povos Indígenas 5
1 de 1 Sônia Guajajara toma posse como ministra dos Povos Indígenas 5 - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Em uma das primeiras promessas à frente do Ministério dos Povos Indígenas, a ministra Sônia Guajajara afirmou que já mantém um diálogo interministerial para retirar garimpos ilegais dos territórios indígenas, em especial o Yanomami, no estado de Roraima.

A ministra tomou posse nesta terça-feira (11/1), ao lado da ministra Anielle Franco, que assumiu o Ministério da Igualdade Racial. A posse das duas foi o primeiro grande evento no Palácio do Planalto após os atos de terrorismo de domingo (8/1).

“Nós estamos já conversando com o Ministério da Justiça, com o Ministério do Meio Ambiente e também o Ministério da Saúde para que a gente possa organizar uma ação articulada para retirar todos os garimpeiros ilegais, a começar pelo território do povo Yanomami no estado de Roraima”, disse.

Outra proposta que a ministra destacou em sua conversa com a imprensa após a solenidade de posse foi a recriação do Conselho Nacional de Política Indigenista. Segundo ela, já há pelo menos 13 terras indígenas esperando para serem demarcadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Nós teremos a participação de representações indígenas de todo o país no espaço paritário com o órgão do executivo e assim a gente definiu conjuntamente as nossas prioridades. Sabemos que nós temos já um mapeamento de trezes terras indígenas prontas para serem assinadas a homologação pelo presidente Lula”.

A recém-empossada ministra também citou os atos de vandalismo cometidos por bolsonaristas nos Três Poderes no último domingo. “Destruir essas estruturas do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e STF não vai destruir a nossa democracia”, disse. “Nunca mais vamos permitir golpe no nosso país. Sem anistia”.

Segundo a ministra, comporão a pasta:

  • Eloy Terena, Secretário Executivo
  • Jozi Kaigang, chefe de gabinete
  • Eunice Kerexu, secretária de Direitos Ambientais e Territoriais
  • Ceiça Pitaguary, secretária de Gestão Ambiental e Territorial Indígena
  • Juma Xipaia, secretária de Articulação e Promoção de Direitos Indígenas
  • Marcos Xucuru, assessor especial do Ministério dos Povos Indígenas.

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